Sábado – Pense por si

Cristiano abraça artista no Irão. Um gesto que pode ser punido com 100 chicotadas

Luana Augusto com Ana Bela Ferreira 13 de outubro de 2023 às 17:50
As mais lidas

No país do Médio Oriente o gesto é considerado crime.

No passado mês de setembro o Al Nassr, clube pelo qual joga Cristiano Ronaldo, publicou um vídeo do craque português a dar um beijo e um abraço a uma artista iraniana deficiente. O encontro entre os dois aconteceu no Irão, país onde este tipo de interação é considerada crime.

De acordo com as informações avançadas agora pelo canal italiano La7, o jogador incorre agora num crime de adultério. No país do Médio Oriente o gesto vale uma pena de até 100 chicotadas e poderá ser aplicada, caso Ronaldo volte a visitar o país.

O episódio ocorreu num momento em que a artista Fatemeh Nasrabadi estava de visita à sede da equipa do Irão, para presentear o jogador português com dois dos seus retratos. Durante o encontro, a artista recebeu uma camisola do Al Nassr, com o nome e o número do craque português.

O momento valeu umapublicação no Instagramde Fatemeh Nasrabadi. "A doar as minhas pinturas a Cristiano Ronaldo. Em primeiro lugar agradeço ao grande Deus e depois a todo o querido povo do Irão e a todos aqueles que me ajudaram a concretizar o meu sonho."

A iraniana é uma grande fã do futebol, tanto que há alguns anos os seus retratos sobre Ronaldo lhe valeram artigos nos jornais. É agora conhecida por pintar retratos detalhados com os pés, já que 85% do seu corpo se encontra paralisado, devido a complicações durante o parto.

Artigos Relacionados
No país emerso

Justiça para José e Nívia Estevam

A resposta das responsáveis escola é chocante. No momento em que soube que o seu filho sofrera uma amputação das pontas dos dedos da mão, esta mãe foi forçado a ler a seguinte justificação: “O sangue foi limpo para os outros meninos não andarem a pisar nem ficarem impressionados, e não foi tanto sangue assim".

Os portugueses que não voltaram

Com a fuga de Angola, há 50 anos, muitos portugueses voltaram para cá. Mas também houve quem preferisse começar uma nova vida noutros países, do Canadá à Austrália. E ainda: conversa com o chef José Avillez; reportagem numa fábrica de oxigénio.