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Al Nassr defende Ronaldo após polémico gesto: "Lesionou-se numa zona sensível"

Record 21 de abril de 2023 às 12:03
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Uma advogada chegou a pedir a deportação do futebolista português. Clube diz que gesto não se dirigia a ninguém.

O polémico gesto de Cristiano Ronaldo quando recolhia aos balneários depois da derrota (0-2) no dérbi com o Al Hilal continua a dar que falar na Arábia Saudita. Entre a indignação e até pedidos de deportação pela atitude considerada obscena - CR7 foi filmado a colocar a mão nos genitais enquanto os adeptos rivais cantavam por Messi -, surge agora a explicação do Al Nassr: o avançado português "lesionou-se numa zona sensível", pelo que o gesto não seria dirigido a ninguém.

Não bastasse a derrota que pode deixar a equipa a 6 pontos do líder Al Ittihad, de Nuno Espírito Santo, no campeonato, Cristiano Ronaldo tem sido assunto pelos piores motivos. A alegada provocação aos fãs do Al Hilal, que em qualquer país seria tema de conversa, é encarada com especial gravidade num país de valores ultraconservadores, como é o caso da Arábia Saudita. Situação agravada pela advogada Nou bin Ahmed que, recorde-se, recorreu à Justiça para pedir a deportação de Ronaldo, alegando que o luso cometeu um "ato público de desonra". A causídica chamou ainda à atenção para uma falta de CR7 sobre Gustavo Cuellar [médio do Al Hilal], classificando-a como uma "agressão não inserida nos habituais duelos desportivos." As acusações foram replicadas por milhares de usuários das redes sociais.

A embrulhada é tal que obrigou o Al Nassr a emitir uma curta nota em defesa da sua principal figura. "Ronaldo lesionou-se numa zona sensível durante um lance com Cuellar", lê-se num comunicado, onde é ainda salientado: "Quanto às exigências dos adeptos, estes são livres de pensar aquilo que quiserem." 

Em silêncio

Até ao momento, Cristiano Ronaldo não se pronunciou sobre o assunto, estando a preparar o próximo duelo do Al Nassr, frente ao Al Wehda para as meias-finais da Taça, a 24 de abril. Em contraste, a conta de Twitter associada à advogada que pediu a deportação publicou um texto para destacar "160 menções na imprensa internacional".

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