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O que a PJ levou da casa (e do gabinete) de Margarida Martins

Marco Alves
Marco Alves 05 de novembro de 2021 às 08:00

Inspetores ficaram com emails, discos externos, ficheiros, registos dos fundos de maneio e dos carros de serviço. E ainda contratos de espaços verdes, obras e assessorias jurídicas e de comunicação.

Quando os inspetores da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Política Judiciária (PJ) entraram na quarta-feira, 27 de outubro, na junta de freguesia de Arroios, em Lisboa, tinham bem definidos os seus alvos, e eram tantos que entraram às 10 da manhã e apenas saíram às 18h40. O auto de busca e apreensão foi executado por uma equipa de oito elementos da PJ: um chefe, quatro inspetores, uma especialista em Perícia Financeira e Contabilística e dois em Perícia Tecnológica Informática.

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