João Gomes Cravinho disse estar expetante quanto à saída desses cidadãos através do Egito. Frisou ainda que as leis da guerra têm que ser respeitadas: "Todas as vidas civis têm igual importância, israelitas e palestinianas."
João Gomes Cravinho assinalou em entrevistas a canais de televisão que "é muito importante que não haja uma matança descontrolada de palestinianos em Gaza". O ministro dos Negócios Estrangeiros defende que "mesmo que leve mais tempo na abordagem militar, é melhor que leve mais tempo do que haja vítimas civis desnecessariamente".
ANDRÉ KOSTERS/LUSA
"Todas as vidas civis têm igual importância, israelitas e palestinanas", frisou.
"A posição de Portugal tem três elementos. Continuamos a condenar o Hamas e reconhecemos o direito de Israel se defender e implica eliminar o Hamas", elencou. Mas "mesmo em guerra, há leis e regras que devem ser cumpridas". O segundo ponto passa pelo "direito de defesa de Israel" que "deve ser exercido de acordo com o direito de defesa humanitário e leis da guerra". Finalmente, "mesmo eliminando o Hamas o problema não se resolve", apontou. "É fundamental que se use a dinâmica atual para criar nova política e diplomática para atacar os problemas de fundo."
O ministro considera "necessário" a opção dos dois Estados - Israel e Palestina.
Noutra entrevista, relatou que há "um pequeno número" de portugueses em Gaza. "Temos a indicação de um pequeno número de portugueses em Gaza, portugueses e familiares não portugueses, mas familiares. Já transmitimos essa informação às autoridades egípcias e israelitas e estamos naturalmente expetantes quanto à possibilidade de saída dessas pessoas de Gaza."
O Egito, Israel e EUA entraram em acordo para permitir que os cidadãos estrangeiros possam atravessar a fronteira de Gaza rumo ao Egito em segurança.
Já terminou o prazo para a evacuação do norte da Faixa de Gaza determinado por Israel, que deverá avançar para uma invasão terrestre contra os militantes do Hamas.
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