Presidente da República reforçou que "interesse nacional" tem de prevalecer sobre a situação interna de partidos e referiu que a data de 16 de janeiro gerou "algum consenso".
Depois da audição aos partidos com representação parlamentar, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse este domingo que falará ao país na quinta-feira sobre a dissolução da Assembleia da República e a marcação de eleições, depois de ouvir o Conselho de Estado, ação obrigatória segundo a constituição.
Marcelo Rebelo de SousaLusa
"O que se vai seguir agora é muito simples, ouvir o conselho de Estado sobre a dissolução e uma vez definida a posição sobre a dissolução da AR passar à fase seguinte, que é a definição das eleições e isso será feito entre quarta-feira e quinta-feira", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa em Vila Real, explicando que vão realizar-se dois conselhos de Estado na quarta-feira, um com a presença de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, sobre as perspetivas económicas e financeiras na Europa, em particular na zona euro, e seus reflexos em Portugal, e outro Conselho de Estado convocado para discussão da situação política após o chumbo do Orçamento do Estado para 2022 no parlamento.
Apesar das situações internas dos partidos poderem influenciar a data de eleições antecipadas, o chefe de Estado reforçou que "o interesse nacional" tem de prevalecer e referiu que a data de 16 de janeiro para um novo ato eleitoral gerou "algum consenso", embora com algumas variações entre partidos. "Acho que ninguém esperava este desfecho. Até ao fim houve esperança de negociação e acordo", disse Marcelo.
Na sequência do chumbo do Orçamento do Estado para 2022, na quarta-feira, com os votos contra do PSD, BE, PCP, CDS-PP, PEV, Chega e IL, abrindo caminho a eleições legislativas antecipadas, o Presidente da República ouviu no sábado os partidos. Sete dos nove partidos com representação parlamentar apontaram este domingo a data de 16 de janeiro como a mais indicada para a realização de eleições legislativas antecipadas, incluindo PS e PSD. Na quarta-feira o PS foi o único partido a votar a favor da proposta orçamental, que mereceu as abstenções do PAN e das duas deputadas não inscritas, Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues.
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