Sábado – Pense por si

Pedro Proença
Pedro Proença Advogado

Advogado, comunicador e um observador atento da atualidade. Apesar dos mais de 30 anos que leva passados nas trincheiras dos tribunais, mantém vivo o poeta que existe debaixo da toga, e pulsante a veia literária que o impele a escrever com justa causa sobre causas da atualidade.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Justa Causa

A glória da impunidade

Abrem-se inquéritos, anunciam-se auditorias, multiplicam-se declarações de pesar e decreta-se luto nacional. Mas os dirigentes continuam nos seus cargos, os responsáveis políticos limitam-se a transmitir solidariedade às famílias e a responsabilização dissolve-se.

Justa Causa

José Sócrates, o anti-Sócrates no banco dos réus

O ex-primeiro ministro português até pode ter roçado a leitura de Sócrates quando frequentou um mestrado em teoria política em França no ano de 2011. Mas, se nessa ocasião tomou contacto com a filosofia do seu homónimo grego, podemos então dizer que houve um Sócrates que não conseguiu perceber nada do outro Sócrates.

Justa Causa

Maddie über Portugal

Uma vez mais, à custa do contribuinte português e por ordem da justiça alemã, a PJ vê-se obrigada a voltar ao terreno com recursos humanos e materiais. Sob o olhar atento de 30 polícias alemães que vieram para observar e certamente monitorizar o trabalho dos portugueses, escavam-se buracos e recolhem-se amostras de terra.

Justa Causa

Qual a margem de erro da democracia?

No rescaldo das últimas eleições legislativas a esquerda mantém o registo que a caracteriza desde o 25 de Abril de 1974 quando as eleições não lhe correm de feição: O mau resultado é imputado a uma alegada ignorância e desinformação do eleitorado, que passa a ser cúmplice do fascismo e do racismo.

Justa Causa

50 anos a votar em quê?

Cinquenta anos após as primeiras eleições livres em Portugal, os portugueses, cada vez mais descrentes na sua classe política, voltam a ser confrontados com a necessidade de escolher entre figuras e programas eleitorais. 

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