Sábado – Pense por si

João Paulo Batalha
João Paulo Batalha
28 de agosto de 2025 às 07:09

Nem no papel

O Governo adiou (de novo) a obrigação de uma “declaração de honra” inútil contra a corrupção.

O pecado original vem do Governo Costa, que se especializou em fabricar papéis, declarações e questionários para combater a corrupção – e acabou a cair envolvo em suspeitas de maroscas promíscuas com interesses privados. O , que criou o Mecanismo Nacional Anticorrupção (MENAC) e aprovou um Regime Geral de Prevenção da Corrupção, mandou que todos os dirigentes e funcionários de entidades públicas que interviessem em processos sensíveis, como a contratação pública, licenciamentos ou a atribuição de subsídios passassem a preencher e assinar uma “declaração de honra”, jurando que não tinham conflitos de interesses no processo em causa.

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