Decisão foi tomada no dia anterior ao conhecimento da sentença do cavaleiro João Moura - condenado a quatro anos e oito meses de prisão com pena suspensa.
Após uma série de avanços e recuos, os juízes do Tribunal Constitucional decidiram manter em vigor a lei de 2014, que criminaliza os maus tratos e o abandono dos animais. A informação foi avançada pelo jornalPúblico.
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No final de 2021 um acórdão da 3.ª Secção doTribunal Constitucional julgou inconstitucionala norma que prevê e pune o crime de maus-tratos a animais de companhia. Na altura a decisão mereceu críticas por parte da porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, que considerou uma lacuna "absolutamente irresponsável".
"Temos casos grotescos de violência contra animais, casos de acumulação, de manutenção de animais em condições absolutamente indignas, e eu recordo que a violência, muitas das vezes, começa nos animais e termina nas pessoas: um país que não protege os animais desta violência, também não está a proteger as pessoas e não está a proteger seres vivos dotados de sensibilidade", sublinhou na altura Inês de Sousa Real.
Agora, após um pedido de fiscalização abstrata sucessiva do Ministério Público (MP), o tema voltou a ser apreciado em plenário, pelos vários conselheiros. A decisão, que não foi unânime, acabou por ser tomada no dia anterior ao conhecimento da sentença de João Moura.
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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
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