O MP pediu a condenação do cavaleiro, deixando a moldura penal a aplicar ao critério do tribunal, ao passo que a defesa pediu a sua absolvição.
O Ministério Público (MP) pediu esta quarta-feira a condenação do cavaleiro João Moura, acusado por 18 crimes de maus-tratos a animais de companhia, tendo o arguido optado por falar no final da sessão, assumindo "uma parte" da responsabilidade.
NUNO VEIGA/LUSA
A quarta sessão do julgamento, marcada pelas alegações finais, decorreu no Tribunal de Portalegre, tendo o MP pedido a condenação de João Moura, deixando a moldura penal a aplicar ao critério do tribunal, ao passo que a defesa pediu a sua absolvição.
No decorrer da sessão, os advogados das associações de defesa dos animais que se constituíram assistentes no processo pediram, a maioria, pena de prisão efetiva, bem como a proibição de contacto com animais de companhia.
No final da sessão, o arguido optou por falar, tendo apenas assumido "uma parte da responsabilidade", sustentando que estava a passar por uma fase económica "menos boa", tendo o tribunal validado a curta declaração de João Moura.
A leitura da sentença está marcada para dia 24 de janeiro, próxima quarta-feira, pelas 14h.
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