Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito anunciou ainda que a mãe das meninas vai falar presencialmente com os deputados.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ao caso das gémeas luso-brasileiras vai obrigar Nuno Rebelo de Sousa a prestar esclarecimentos. Isto depois do filho do Presidente da República ter anunciado, através do seu advogado, quenão ia prestar esclarecimentos ao parlamento.
Rui Paulo Sousa, presidente da CPI, afirmou esta quarta-feira que o filho de Marcelo Rebelo de Sousa "terá de vir, presencialmente ou por videoconferência", acrescentou que, caso não apareça será apresentada uma queixa-crime por desobediência qualificada, "um dos crime previstos neste caso".
O deputado do Chega indicou ainda que a mãe das gémeas será ouvida de forma presencial, na sexta-feira, quando estava previsto que fosse ouvida por videoconferência.
O advogado de Nuno Rebelo de Sousa, Rui Patrício, escreveu aos deputados, avisando que caso o seu cliente comparecesse na CPI não pretendia responder a qualquer questão nem fornecer qualquer documento. A sua audição está prevista para 3 ou 4 de julho.
Nuno Rebelo de Sousa pretende exercer o seu direito ao silêncio por ser arguido no processo sobre o mesmo caso que está a ser levado a cabo pelo Ministério Público. Presente esta semana no parlamento, o ex-secretário de Estado da Saúde Lacerda Sales também invocou este estatutopara não responder a várias questões.
A CPI ao caso das gémeas luso-brasileiras que foram tratadas com o medicamento Zolgensma no Hospital Santa Maria, em Lisboa, pretende apurar se elas não passaram à frente na fila por o caso ter sido dirigido aos serviços da Presidência pelo filho de Marcelo Rebelo de Sousa.
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