Declarações surgiram após uma reunião com o Presidente da República.
O presidente do Chega, André Ventura, esteve esta terça-feira (20) reunido com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pela primeira vez desde as eleições de 18 de maio que deram vitória à AD. Após a reunião, Ventura revelou, em declarações aos jornalistas, que o partido "assumirá o papel de liderança da oposição em Portugal".
TIAGO PETINGA/LUSA
"Foi atribuído um papel ao Chega, que foi o de liderar a oposição", defendeu. "Não deixaremos que o País caia numa nova crise política e procuraremos ser o farol da estabilidade em Portugal."
André Ventura falava à margem dos resultados dos círculos da emigração, que deverão ser conhecidos no dia 28 de maio. Segundo o mesmo, os números que ainda estão por revelar deverão elevar o partido à segunda força política em Portugal. "O Chega está confiante que será o segundo partido português. Os dados indicam isso."
Para André Ventura, há vários fatores que fizeram com que o partido obtivesse um resultado histórico (22,56%) nas legislativas deste ano. "Há vários fatores que levaram a este aumento exponencial dos votos e dos quais não abdicamos: a luta contra a corrupção e o combate ao País de portas abertas e ao subsídio-dependência", declarou.
Segundo o presidente do Chega, são "estas linhas fundamentais" que afastam o partido da AD e do PS. "Nos últimos meses, o Governo de Luís Montenegro escolheu governar com o Partido Socialista (PS). O que os eleitores disseram nestas eleições foi: 'Sim senhor, este é o primeiro-ministro que temos e que conseguiu reforçar a sua votação, mas o partido que lutou e procurou mudar o país foi premiado a ascender à categoria de líder da oposição."
Para Ventura, isto significa, então, que o partido "deve ter um Governo alternativo pronto par governar a qualquer momento, caso os portugueses sejam chamados às urnas".
O Presidente da República esteve esta terça-feira reunido com os três principais partidos políticos. A AD foi o primeiro partido a ser ouvido pelas 11h, mas Luís Montenegro preferiu remeter-se ao silêncio à saída da reunião. Seguiu-se a audição ao PS pelas 15h e agora o Chega às 17h. Anteriormente, Marcelo Rebelo de Sousa já havia dito aos jornalistas que não existiam razões para que os partidos não quisessem "colaborar na governabilidade".
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