Alarmado por ver cada vez pior, a estrela britânica acredita que a causa sejam as injeções que toma para perder peso.
O cantor Robbie Williams revelou que a sua visão se tem deteriorado de forma preocupante. Nota que tem cada vez mais dificuldade em ver as pessoas que estão à sua frente nos concertos e que teme mesmo ficar cego. O músico britânico, de 51 anos, acredita que a causa possam ser as injeções de Mounjaro, que tem usado para perder peso. “Quero alertar as pessoas que estão a ler isto sobre os potenciais riscos”, disse em entrevista ao The Sun.
Robbie Williams alerta para os efeitos secundários dos medicamentos para emagrecerBALAZS MOHAI/EPA
O intérprete de êxitos como Angels diz que consultou o oftalmologista, aumentou a graduação dos óculos, mas nada melhorou. “Os meus problemas de visão não têm nada a ver com a idade. Estou convencido de que são as injeções”, explicou e acrescentou: “Não quero assustar ninguém, apenas partilhar a minha experiência. Se isto se desenvolve posso ficar cego de um olho, o que para quem trabalha num palco é aterrador”.
Cientistas canadianos confirmam
Robbie William contou como se apercebeu de que algo não estava bem com a sua visão: “Há dias fui a um jogo de futebol americano e os jogadores eram apenas borrões num campo verde. Eu pensei: ‘O que se está a passar comigo?’ Nos concertos, costumo cantar para o tema She's The One para uma mulher [da plateia] e na minha última digressão, eu olhava para todas as que estavam à minha frente e mal conseguia vê-las”.
O cantor potenciou um debate sobre os possíveis efeitos secundários destes medicamentos, ainda que a comunidade médica insista que não existe uma evidência que os relacione diretamente com problemas oculares. O Ozempic e o Mounjaro são medicamentos injetáveis – que agem nos recetores de hormonas (GLP-1 e GIP) para controlar a glicose e o apetite - cada vez mais populares entre adultos que querem perder peso de forma rápida. O Ozempic usa a semaglutida (para diabetes tipo 2) e o Mounjaro usa a tirzepatida (agonista duplo de GLP-1 e GIP), que tende a ser mais potente. Uma equipa de investigadores da Universidade de Toronto, no Canadá, descobriu que pessoas com diabetes tipo 2 que receberam medicamentos da classe dos GLP-1 (a mesma do Ozempic) tinham mais do dobro de probabilidades de desenvolver degeneração macular, uma doença degenerativa que afeta a mácula, a região do olho responsável pela visão central.
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