André Ventura afirma que é o novo líder da oposição e não da "destruição"

CM 22 de maio de 2025 às 21:30
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De acordo com o líder do Chega, o País "precisa de alguma calma e estabilidade".

André Ventura, líder do Chega, está, esta quinta-feira, noGrande Jornalda CMTV para comentar os resultados eleitorais do passado domingo. O deputado do Chega diz que o eleitorado "deu-lhe força para ser o líder da oposição".

André Ventura em entrevista no Grande Jornal
André Ventura em entrevista no Grande Jornal

"É isso que eu vou ser. O partido tem a obrigação de fazer a oposição, escrutinar e impedir a corrupção", afirmou Ventura, explicando que "enquanto o PS confiou no Governo e tirou-lhe essa confiança no final, o Chega também tirou a confiança ao Governo, mas o eleitorado deu-lhe um reforço na votação".

Ventura frisou que, caso se confirme no dia 28 de maio, que o Chega é a segunda força política, e que o PS leva com uma derrota histórica."A minha posição é que os governos devem cumprir as legislaturas. Quem ganhou foi a AD, é a AD que deve governar", acrescentou.

Ventura explicou que pretende ser líder da oposição e não "da destruição". "O Chega não quer ser um partido para destruir, quer ser um partido para construir. Não queremos ser uma força de bloqueio, queremos ser uma força construtiva. Podemos fazer investigação sem perseguir ninguém", afirmou à CMTV.

André Ventura diz que "a AD e o Chega têm condições para garantir o controlo na imigração”.

De acordo com o líder do Chega, o País "precisa de alguma calma e estabilidade. Quando digo limpar Portugal, é limpar o Chega também".

Sobre os resultados numas próximas eleições legislativas, Ventura colocou em cima da mesa a possibilidade da vitória ser do Chega.

Relativamente à polémica da Spinumviva que motivou a queda do Governo, o líder do Chega considerou que Luís Montenegro "ainda deve muitas explicações".

O deputado afirmou que o Chega não vai deixar a revisão constitucional e que "tem de haver menos deputados na Assembleia da República".

Ventura afirmou que as eleições autárquicas vão ser as mais difíceis para o partido. "Às vezes há muita vontade de assumir cargos nacionais e menos para assumir cargos locais. Queremos ganhar câmaras municipais e geri-las bem".

O deputado asseverou que o Chega só ganhará as eleições nacionais quando se "implantar a nível de proximidade", por isso, é tão importante "consolidar resultados autárquicos em algumas zonas".

Relativamente à "subsidiodependência", Ventura afirmou que o partido Chega "reconhece que são necessários subsídios para quem precisa de ajuda".

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