O Presidente da República falava na sequência das audiências com a AD, o PS e o Chega que ocorrem esta terça-feira
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, falou esta segunda-feira aos jornalistas no âmbito das audiências com a AD, o PS e o Chega, que decorrem terça-feira. Em entrevista aos repórteres, considerou que para já "não há razões para que eles não queiram colaborar na governabilidade". "O mundo está como está e, portanto, é do interesse dos portugueses que haja um esforço de todos."
Nas suas declarações, Marcelo fez ainda questão de adiantar que há a possibilidade de existir uma segunda audiência com os três partidos, já na próxima semana.
"Provavelmente ainda haverá, para a semana que vem, a hipótese de ouvir os partidos que são mais determinantes em relação ao arranque da formação no Governo. Nessa altura, já teremos os resultados da emigração, que devem ser conhecidos dia 28", anunciou.
E admitiu que este ano a formação do Governo poderá levar mais tempo. "Da última vez penso que foi cerca de um mês até à passagem do programa do Governo. Aqui a duvida é com o 10 de junho [porque] há ali uma série de feriados. Se for possível ter tudo pronto antes dos feriados muito bem, se não, ficará para logo a seguir."
Para Marcelo, neste momento o que "interessa é ouvir os partidos e saber qual a posição deles no caso hipotético de haver algum partido que avance com uma moção de rejeição contra o programa do Governo".
O Presidente da República vai iniciar amanhã as audiências aos três principais partidos políticos. O PSD será recebido pelas 11h e o PS às 15h. Já o Chega é ouvido duas horas depois, pelas 17h.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.
O caso Spinumviva morreu. A Spinumviva ela própria continua viva e de saúde.
