NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Antecipando eventuais críticas sobre a apresentação de uma moção de rejeição de um programa de Governo que ainda não se conhece, Paulo Raimundo disse que todos conhecem "qual é a agenda, o que é que se perspetiva".
O PCP vai apresentar uma moção de rejeição do programa do Governo, anunciou esta terça-feira, 20, o secretário-geral do partido, considerando que não é preciso esperar pelo documento para saber que vai conter ataques aos serviços públicos e direitos dos trabalhadores.
António Cotrim/ LUSA_EPA
"Não podemos ficar à espera e temos de fazer tudo o que está ao nosso alcance para travar o desmantelamento do SNS, o assalto à Segurança Social, às alterações laborais, o processo de privatizações que está em curso. E a primeira iniciativa para travar isso é a apresentação de uma moção de rejeição ao programa do Governo", anunciou Paulo Raimundo em conferência de imprensa na sede nacional do PCP, em Lisboa, após uma reunião do Comité Central do partido.
Antecipando eventuais críticas sobre a apresentação de uma moção de rejeição de um programa de Governo que ainda não se conhece, Paulo Raimundo disse que todos conhecem "qual é a agenda, o que é que se perspetiva".
"E conhecemos uma outra coisa: conhecemos bem a unidade que existe entre o conjunto das forças mais votadas na Assembleia da República sobre cada uma destas matérias. E, portanto, connosco é, de forma clara, do princípio, um sinal claro de combate à política, às consequências na vida das pessoas e do país", frisou.
Paulo Raimundo reforçou que o PCP "fará tudo" para travar, "quer do ponto de vista institucional, quer do ponto de vista de ação diária e do combate", o "programa e a agenda reacionária" que considerou ser a do Governo.
Interrogado porque é que o PCP decidiu avançar com uma moção de rejeição que, à partida, deverá ser chumbada, Paulo Raimundo considerou que "terá um grande significado político, de condenação à política que o Governo quer apresentar".
"E terá outro significado importantíssimo: é que nós vamos dar combate ao Governo e à sua política, ao projeto e à agenda reacionária da direita em todas as frentes, na frente institucional e em todas as frentes de luta", reiterou..
Para o secretário-geral do PCP, a moção de rejeição é um "sinal importante para aqueles que não desistem, para aqueles que, com coragem, vão enfrentar esta política".
"Portanto, [a moção de rejeição] é uma tripla: vale pelo ato em si, pela condenação, e pelo que abre de esperança. Nós também não temos grande ilusões, mas não há nada que negue à partida uma moção que ainda se desconhece", disse.
Paulo Raimundo reconheceu que os resultados eleitorais das legislativas "acabaram por dar mais condições" para que a política do atual Governo fosse prosseguida, mas contrapôs que essa política é "completamente antipopular, antissocial" e "concentra nas mãos de uns poucos a riqueza, os lucros e aperta a vida da maioria".
"Não podemos ser coniventes com isto. E, portanto, por isso é que nós dizemos que o tempo de hoje não é um tempo de esperar, muito menos de dar a mão à direita e ao seu projeto. É um tempo de dar combate e estamos certos que esse combate arrastará outros", referiu.
O secretário-geral do PCP avisou que "não vale a pena alguém pensar, seja lá quem for, que se garante a estabilidade governativa, parlamentar, se a vida das pessoas continuar instável como está e se agravar essa instabilidade".
"Ora, nós não precisamos de condenar a política depois dela concretizada. Nós precisamos é de criar todas as condições para travar e esse [moção de rejeição] é um instrumento que está ao nosso díspar e não vamos prescindir dele", frisou.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.