A revolta está nas ruas: Um raio-x ao país que protesta

A revolta está nas ruas: Um raio-x ao país que protesta
Margarida Davim 07 de março

Nos sindicatos, criam-se formas de luta originais, tenta-se conquistar a simpatia da sociedade, vão-se fazendo inquéritos. No Governo, o silêncio quase só é quebrado para aferir da legalidade dos protestos. Mas a maré de contestação parece estar para durar: esta semana há paralisação dos médicos, os professores anunciam novos protestos e os funcionários judiciais continuam a greve aos atos não urgentes.

Há muito tempo que o país não via nada assim. A crise provocada pela inflação e um acumular de descontentamento, que na Função Pública vem pelo menos desde os tempos da troika, estão a fazer crescer uma onda de contestação, que se desdobra em greves, manifestações e vários tipos de protestos, de norte a sul do país e em vários setores profissionais. Em alguns casos, as paralisações arrastam-se e enfrentam um Governo que recorre ao Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR) para analisar a legalidade das greves e impor serviços mínimos. Mas nos sindicatos garante-se que a luta não vai esmorecer.

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