"Temos Lojas do Cidadão encerradas, atendimentos da Segurança Social, das Finanças, de Registos e Notariado, serviços da área da Justiça também com fortes perturbações", salientou Sebastião Santana.
Consultas externas encerradas e cirurgias adiadas em hospitais de todo o País é o "traço geral" da greve da função pública no setor da saúde, avançou esta sexta-feira à agência o coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana.
Luís Guerreiro/Cofina
"Temos hospitais com consultas externas fechadas de norte a sul do país, com cirurgias adiadas, apenas a serem assegurados os serviços mínimos", adiantou o dirigente sindical, destacando também "uma importante adesão" à greve ao nível dos cuidados de saúde primários.
Fazendo um ponto da situação da greve cerca das 11h30, Sebastião Santana salientou que a greve está a ter "uma enorme adesão" em toda a administração pública.
"Temos Lojas do Cidadão encerradas, atendimentos da Segurança Social, das Finanças, de Registos e Notariado, serviços da área da Justiça também com fortes perturbações", salientou.
Para o coordenador da Frente Comum, "é um sinal claro de que os trabalhadores se reveem nas reivindicações que hoje estão em cima da mesa" e que os estão a levar "a aderir em massa" a esta greve.
Questionado sobre a estimativa de adesão à paralisação, Sebastião Santana disse ser "sempre muito difícil avançar percentagens".
"O que consigo dizer é que muito dificilmente encontrará um serviço da administração pública a funcionar normalmente no dia de hoje. Ou está encerrado ou está com fortes perturbações. Portanto, há uma adesão enorme a esta greve", rematou.
A greve nacional dos funcionários públicos, que começou às 00h00 de hoje, começou à entrada do turno da noite para os trabalhadores das áreas da saúde e da recolha de resíduos sólidos urbanos (lixo doméstico), que foram assim os primeiros a entrar em greve.
Entre os motivos da greve convocada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública estão a exigência de aumentos salariais imediatos, a fixação de limites máximos dos preços de bens e serviços, a valorização das carreiras e o reforço dos serviços públicos.
No setor da saúde, um dos sindicatos que aderiu à greve foi o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) em defesa de aumentos salariais, da valorização das carreiras e dos serviços públicos.
No pré-aviso de greve, o SEP explicava que a paralisação iria abranger o trabalho programado, sendo assegurados serviços mínimos para garantir "necessidades sociais impreteríveis".
Para sábado está prevista a realização de uma manifestação nacional, em Lisboa, promovida pela CGTP, pelo aumento geral dos salários e das pensões face à subida do custo de vida.
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