Trump reuniu-se esta segunda-feira com o primeiro-ministro britânico para discutirem a situação em Gaza e deixou um aviso a Netanyahu: "Quero que ele garanta que recebem comida".
Um dia depois de Israel anunciar uma "pausa tática" em três regiões de Gaza devido ao agravamento da crise humanitária, o seu maior aliado, Donald Trump, afirmou que discorda da declaração de Benjamin Netanyahu de que não existe fome em Gaza.
AP Photo/Jacquelyn Martin
"Não sei. Quer dizer, com base na televisão, eu diria que não, porque aquelas crianças parecem estar com muita fome", respondeu o presidente norte-americano quando questionado sobre se concorda com o primeiro-ministro israelita considerando o que se vive no enclave como "uma situação desesperadora". Trump ainda está na Escócia e reuniu-se esta segunda-feira com o primeiro-ministro britânico para discutirem a situação em Gaza.
O líder norte-americano sublinhou ainda ser necessário "conseguir o cessar-fogo" e deixou um aviso a Netanyahu: "Quero que ele garanta que recebem comida".
Em causa está a declaração do primeiro-ministro israelita de que "não há política de fome em Gaza e não há fome em Gaza".
Também o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse hoje que a solução de dois Estados está "mais longe do que nunca" devido à fome sentida pelos palestinianos e à morte de dezenas de milhares de civis em Gaza.
Em Nova Iorque está a decorrer uma conferência internacional coorganizada pela França e pela Arábia Saudita precisamente sobre a solução de dois estados numa altura em que os organizadores acreditam que existe "um crescente consenso internacional" para uma solução não militar para o conflito.
As agências humanitárias saudaram a pausa nos ataques de dez horas durante o dia, mas esclareceram que são insuficientes para conseguirem combater a catástrofe vivida na região. Trump também afirmou que os Estados Unidos "iriam criar centros de alimentação" no enclave, mas não avançou mais detalhes.
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