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Algumas organizações estão a pedir aos seus voluntários e trabalhadores para abandonarem o território para escaparem à fome. Israel nega estar a bloquear ajuda, apesar de controlar as fronteiras.
A fome alastra cada vez mais em Gaza com médicos e profissionais de saúde a ficarem demasiado fracos para poderem ajudar os seus pacientes. De acordo com o jornal britânico The Guardian e a organização Repórteres Àrabes para o Jornalismo de Investigação, dezenas de médicos por todo o território têm sentido dificuldades em aceder a mantimentos. A situação levou mais de cem organizações humanitárias a fazer um alerta, afirmando que as consequências da fome em gaza serão catastróficas, apelando a que Israel levantasse o bloqueio à entrada de ajuda humanitária.
fome gazaAP Photo/Jehad Alshrafi
De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, tutelado pelo Hamas, o total de mortes por subnutrição desde o início da guerra no enclave é de 101, incluindo 80 crianças. Nos últimos três dias mais de trinta pessoas morream à fome em Gaza, 21 delas crianças, revela ainda a instituição.
Os Médicos Sem Fronteiras (MSF), a Save the Children e a Oxfam denunciaram a falta de mantimentos e as situações em que se encontram os voluntários e profissionais que estão atualmente em Gaza. Várias organizações de comunicação têm dado ordens aos seus correspondentes para que abandonem aquele território para evitarem sofrer com a fome.
"Em Gaza, atualmente, não há fome causada por Israel", afirmou o porta-voz do executivo, David Mencer, em resposta às 100 organizações não-governamentais (ONG) que apelaram ao levantamento do bloqueio de ajuda. "Trata-se de uma escassez causada pelo Hamas", acrescentou Mencer, acusando o movimento extremista palestiniano de impedir a distribuição de alimentos e de saquear a ajuda para as suas próprias necessidades.
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Israelitas saem à rua com sacos de farinha e fotos de crianças subnutridas para chamar a atenção para a crise em Gaza
O governo israelita acusou associações como os MSF, a Save the Children e a Oxfam de estarem a fazer "propaganda em nome do Hamas". Segundo argumenta o ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, cerca de 4.500 camiões com ajuda humanitária terão entrado em Gaza, sendo responsabilidade do "estrangulamento logístico" das Nações Unidas o facto de outros 700 camiões ainda não terem sido distribuídos e estarem retidos na fronteira.
Mas a verdade é que as fronteiras para Gaza são, atualmente, controladas por Israel que mantém as mesmas fechadas, permitindo a distribuição de comida apenas em alguns complexos militarizados. Israel defende que o Hamas beneficia da ajuda que chega através dos comboios humanitários da ONU.
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Num mundo incerto e em permanente mudança, onde a globalização e a tecnologia redefinem o modo de conceber e fazer justiça, as associações e sindicatos de magistrados são mais do que estruturas representativas. São essenciais à vitalidade da democracia.
Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.