Emmanuel Macron anunciou que França vai reconhecer o Estado da Palestina na Assembleia Geral da ONU, em setembro.
França vai reconhecer Estado da Palestina na ONU, anunciou o presidente francês, Emmanuel Macron. Israel afirma que reconhecimento é uma "instigação direta ao terrorismo".
"Fiel ao seu compromisso histórico com uma paz justa e duradoura no Oriente Médio, decidi que a França reconhecerá o Estado da Palestina. Farei um anúncio solene na Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro. A necessidade urgente hoje é que a guerra em Gaza termine e que a população civil seja resgatada. A paz é possível", escreveu no X.
O vice-primeiro-ministro israelita, Yariv Levin, reagiu à decisão francesa de reconhecer o Estado da Palestina considerando-a uma "instigação direta ao terrorismo", enquanto a Organização para a Libertação da Palestina a saudou.
Levin, que é também ministro da Justiça, afirmou que a "decisão vergonhosa" anunciada pelo Presidente Emmanuel Macron é "uma mancha negra na história francesa e uma instigação direta ao terrorismo" e significa que agora é "tempo de aplicar a soberania israelita" na Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967.
O vice-presidente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Hussein al-Sheikh, saudou a intenção da França de reconhecer o Estado da Palestina, agradecendo ao presidente Emmanuel Macron.
Ao ver os socialistas que apoiam a Flotilha "humanitária" para Gaza tive a estranha sensação de estar a ver a facção do PS que um dia montará um novo negócio, mais alinhado com a esquerda radical, deixando o PS “clássico” nas águas fétidas (para eles) do centrão.
A grande mudança de paradigma na política portuguesa, a favor de contas públicas equilibradas, não acabou com maus hábitos recentes, como vemos este ano.
As declarações do ministro das migrações, Thanos Plevris – “Se o seu pedido for rejeitado, tem duas opções: ir para a cadeia ou voltar para o seu país… Não é bem-vindo” – condensam o seu programa, em linha com o pensamento de Donald Trump e de André Ventura.
Mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso