Depois de ontem terem entrado 20 camiões, este domingo espera-se que mais 19 cruzem a fronteira de Rafah com comida e material médico. Ao mesmo tempo, um carro armado israelita disparou contra as posições de miitares egípcios, fazendo vários feridos. Israel pediu desculpas.
A Faixa de Gaza vai receber este domingo mais 19 camiões com ajuda humanitária. O comboio já está a cruzar a fronteira de Rafah, no lado egípcio, relatam fontes humanitárias e de segurança à Reuters.
REUTERS/Stringer
Nos camiões estão mantimentos e material médico que foram inspecionados pela agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos. À semelhança de ontem, quando os primeiros 20 camiões entraram em Gaza, depois de 12 dias de cerco e isolamento por parte das forças israelitas, também hoje não há sinais de combustível na ajuda humanitária que segue. Esse bem está a ser revelado como essencial para manter a ajuda a doentes e feridos internados nos hospitais.
Quando os camiões atravessavam os postos de controlo, deu-se uma explosão nas proximidades. Israel acabou por informar de que um dos seus tanques disparou por engano atingindo militares egípcios. Vários ficaram feridos. Israel pediu desculpa, mas não deu mais informações sobre o incidente.
A ONU afirmou entretanto que até agora, mais de quatro horas depois da indicação do Egito de que os camiões iam atravessar a fronteira, nenhum chegou ainda a Gaza.
Israel impôs um bloqueio total à região onde vivem 2,3 milhões de pessoas depois do ataque do Hamas de 7 de outubro. Segundo a ONU, seriam necessários pelo menos 100 camiões por dia com mantimentos e material essencial para ajudar a população de Gaza. Antes do conflito se ter agudizado, todos os dias entravam cerca de 450 camiões de ajuda humanitária.
Notícia atualizada às 17h50 com a indicação do disparo israelita e de que os camiões podem não ter chegado a Gaza.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
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