Presidente russo que chegou a ser próximo do líder do grupo de mercenários Wagner falou pela primeira vez sobre a morte deste, na sequência da queda do avião em que seguia.
O presidente russo, Vladimir Putin, confirmou a morte do líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin. Descreveu-o como um "talentoso empresário" e enviou as condolências às famílias de todos os que morreram na queda do avião onde seguia o líder mercenário.
Em comentários que foram transmitidos pela televisão, Putin referiu ainda que era preciso esperar pelo resultado da investigação oficial ao acidente, dizendo que a análise vai levar algum tempo.
Putin quebrou assim o silêncio em relação ao acidente que vitimou uma pessoa de quem já tinha sido bastante próximo e que conhecia desde a década de 1990.
Prigozhin estava na lista de passageiros que morreram na queda de um avião, na quarta-feira. A aeronave privadavoava de Moscovo para São Petersburgoe caiu a pique antes de se incendiar no chão, matando os 10 ocupantes a bordo. Mais tarde, o próprio grupo Wagner confirmou a morte do seu líder.
Dois oficiais norte-americanos disseram àReutersque os EUA acreditam ter sido um míssil terra-ar com origem dentro da Rússia a provocar a queda do avião onde seguia o líder dos mercenários Wagner. Porém, ainda não existem provas que confirmem estas suspeitas.
Na Rússia, o acidente que vitimou 10 pessoas, não teve grande cobertura mediática.
O aparelho que se despenhou - um Embraer legacy 600 EMBR3.SA pertencia ao Wagner. No local, habitantes referem que viram corpos serem retirados da cena e que os investigadores forenses ergueram tendas que taparam a zona da cauda do avião. Rumores no local, recolhidos pelaReuters, indicam que os investigadores apontam para a teoria de que teriam sido colocadas uma ou duas bombas a bordo.
Conhecido por ser próximo do presidente russo, tinha até o cognome de "o cozinheiro de Putin", Prigozhin, de 62 anos, estava caído em desgraça desde que a 24 de junho tentou uma rebelião armada contra as chefias militares russas, alegando falta de apoio nos combates na Ucrânia e incompetência na forma de conduzir a guerra.
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