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Porta-aviões possui dois reatores nucleares e transporta mísseis de médio alcance. Autorizado para abater submarinos ou navios inimigos, deverá desempenhar agora um papel no combate ao narcotráfico.
Os Estados Unidos anunciaram na sexta-feira o envio de um dos maiores porta-aviões do mundo - o USS Gerald R. Ford - para o mar das Caraíbas, como forma de combate ao narcotráfico. A ordem foi dada pelo secretário de Departamento de Guerra, Pete Hegseth, mas ainda não é claro quando é que este chegará ao local. Sabe-se, no entanto, que no mar das Caraíbas e nas bases militares de Porto Rico já se encontram oito navios dos Estados Unidos, além de um submarino nuclear com quase 10 mil militares a bordo.
USS Gerald R. Ford é enviado para o mar das Caraíbas para combater o narcotráficoFederico Gambarini/picture-alliance/dpa/AP Images
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, entretanto já reagiu a este anúncio e acusou os Estados Unidos de "fabricarem a guerra".
O que é o USS Gerald R. Ford?
O USS Gerald R. Ford recebeu o nome do antigo presidente dos EUA, Gerald R. Ford, - que serviu em porta-aviões durante a Segunda Guerra Mundial - e agora é descrito como um dos maiores porta-aviões do mundo. Capaz de transportar até 90 aeronaves - nomeadamente caças-bombardeiros F/A-18 Super Hornet e aviões E-2 Hawkeye - pode levar também até 5 mil militares a bordo. O seu objetivo é monitorizar navios, aeronaves, mísseis, drones e submarinos inimigos que se aproximam. Se necessário pode até abatê-los.
Como todos os outros porta-aviões da Marinha dos EUA, o USS Gerald R. Ford possui capacidades nucleares: é movido por dois reatores nucleares. Além dispõe de vários sistemas de defesa aérea, como mísseis de médio alcance Sea Sparrow Evolved e mísseis Rolling Airframe, e apresenta radares bastante sofisticados.
Podendo atingir uma velocidade de 55km/h, tem 40 metros de altura, 337 metros de comprimento de 79 metros de largura.
O USS Gerald R Ford foi produzido pela Huntington Ingalls Industries e segundo o Serviço de Pesquisa do Congresso, citado pelo jornal New York Times, terá custado cerca de 13 mil milhões de dólares (€11 mil milhões).
A primeira vez que foi anunciada a sua construção foi a 9 de novembro de 2009, durante um evento, sendo que entrou ao serviço da Marinha pela primeira vez em 2017.
O envio deste porta-aviões marca, assim, uma mudança na escalada militar entre a Venezuela e os Estados Unidos. O primeiro ataque norte-americano contra uma embarcação nas Caraíbas ocorreu em setembro deste ano. Na altura, o presidente Donald Trump afirmou que a bordo seguiam membros do gangue venezuelano Tren de Aragua. Agora, o republicano pretende estender estes ataques a operações terrestres na Venezuela.
Trump tem feito também várias acusações contra o presidente venezuelano. Garante que Nicolás Maduro colabora com várias redes criminosas ligadas ao narcotráfico, cujas drogas acabam por entrar nos EUA.
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