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Trump anuncia novo ataque contra “narcoterroristas” da Venezuela com 3 mortos

Lusa 15 de setembro de 2025 às 21:45
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O Presidente norte-americano confirmou a morte de “três terroristas” neste segundo ataque, que ordenou pessoalmente.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou esta segunda-feira que um segundo ataque militar dos Estados Unidos visou “narcoterroristas” da Venezuela em águas internacionais, fazendo três mortos.

Trump anuncia ataque contra 'narcoterroristas' na Venezuela
Trump anuncia ataque contra "narcoterroristas" na Venezuela AP Photo/Alex Brandon

“O ataque ocorreu enquanto estes confirmados narcoterroristas da Venezuela se encontravam em águas internacionais a transportar narcóticos ilegais (UMA ARMA MORTAL QUE ENVENENA AMERICANOS!) com destino aos Estados Unidos”, afirmou Trump na rede Truth Social.

O Presidente norte-americano confirmou a morte de “três terroristas” neste segundo ataque, que ordenou pessoalmente, das forças destacadas na região do Caribe contra alegados “cartéis de narcotráfico e narcoterroristas extraordinariamente violentos”, na “área de responsabilidade do SOUTHCOM”, o comando militar norte-americano para a América do Sul. 

“Estes cartéis de tráfico de droga extremamente violentos REPRESENTAM UMA AMEAÇA à Segurança Nacional, à Política Externa e aos interesses vitais dos EUA", frisou.  

Sob pretexto de combater o narcotráfico, nas últimas semanas os Estados Unidos enviaram para perto da costa venezuelana oito navios de guerra com mísseis e um submarino nuclear, apoiados por um total de 4.000 militares.

Na semana passada, Donald Trump anunciou que os Estados Unidos tinham atacado um "barco que transportava drogas", matando 11 "narcoterroristas".

Trump identificou os mortos como membros do cartel Tren de Aragua, um grupo criminoso venezuelano estabelecido em vários países e classificado por Washington como organização terrorista.

Horas antes da publicação de Trump, em Caracas o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, referiu-se ainda à abordagem por um "grupo de 18 fuzileiros fortemente armados" de uma embarcação venezuelana que, afirmou, estavam a pescar em "águas sob jurisdição venezuelana".

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