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Cidadania russa pode impedir extradição para Angola, onde Isabel dos Santos foi constituída arguida.
O analista da Economist Intelligence Unit (EIU) que segue a economia de Angola considerou hoje em entrevista à Lusa que "vai ser difícil" às autoridades levarem a empresária Isabel dos Santos a julgamento em Luanda.
"O Governo disse que ia tentar que ela fosse a julgamento em Luanda, mas vai ser difícil; ela tem cidadania russa, o que pode impedir a extradição para Angola", disse o analista, quando questionado sobre se acredita ser possível julgar a empresária na capital angolana.
Questionado sobre se o processo aberto pela Procuradoria-Geral da República de Angola contra Isabel dos Santos, constituindo-a arguida, ajuda a convencer os investidores sobre as mudanças em Angola no ambiente empresarial, Nathan Hayes respondeu que as reformas vão no bom sentido.
"Os investidores internacionais vão provavelmente ver os esforços em curso, particularmente na separação da Sonangol e atribuição de licenças de exploração de petróleo, como um passo na direção certa para garantir o crescimento do setor privado e promover a diversificação económica", afirmou.
O problema, acrescentou, é que "muito pouco melhorou desde que José Eduardo dos Santos deixou o poder", a começar na vertente económica, "com o país em recessão há quatro anos, e a maioria da atividade económica no país a continuar focada no setor petrolífero, com poucos impactos para a maior parte da população".
Além disso, acrescentou, apesar de a família dos Santos ter saído do poder, "continua a haver muitos dirigentes esquivos no poder, já que a elite governante é, na verdade, a militar, e o impulso reformista de João Lourenço tem de ser cuidadoso para não agir demasiado depressa contra estes interesses enraizados".
Assim, concluiu, "o ambiente de negócios continua muito desafiante, e ainda há muito a fazer antes de Angola ser um destino atrativo para investimentos, mas o Governo de João Lourenço está a dar passos na direção certa".
Isabel dos Santos disse estar a ser vítima de um ataque político e sustentou que as alegações feitas contra si são "completamente infundadas", prometendo recorrer à justiça.
Na quarta-feira, a Procuradoria-Geral da República angolana anunciou que Isabel dos Santos foi constituída arguida num processo em que é acusada de má gestão e desvio de fundos da companhia petrolífera estatal Sonangol e que visa também portugueses alegadamente facilitadores dos negócios da filha do ex-Presidente José Eduardo dos Santos.
De acordo com a investigação do consórcio, do qual fazem parte o Expresso e a SIC, Isabel dos Santos terá montado um esquema de ocultação que lhe permitiu desviar mais de 100 milhões de dólares (90 milhões de euros) para uma empresa sediada no Dubai e que tinha como única acionista declarada Paula Oliveira.
Nuno Ribeiro da Cunha Estava no banco desde 2009, geria as contas pessoais dos accionistas Isabel dos Santos e Fernando Teles. Foi por ele que passou a transferência de 38 milhões de dólares de uma conta da Sonangol para um offshore. PSP fala em suicídio. Deixa a mulher e quatro filhos.
A investigação revela ainda que, em menos de 24 horas, a conta da Sonangol no EuroBic Lisboa, banco de que Isabel dos Santos é a principal acionista, foi esvaziada e ficou com saldo negativo no dia seguinte à demissão da empresária da petrolífera angolana. O EuroBic já anunciou que a empresária vai abandonar a estrutura acionista, o mesmo acontecendo na Efacec e já depois de os três membros não executivos do conselho de administração da NOS ligados a Isabel dos Santos terem anunciado a sua saída da operadora de telecomunicações.
Luanda Leaks: Vai ser difícil julgar Isabel dos Santos em Luanda
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