A autoridade, conhecida como Conselho de Paz, que terá um conselho de supervisão liderado pelo próprio Presidente norte-americano Donald Trump, vai supervisionar a reconstrução de Gaza sob um mandato da ONU de dois anos, renovável.
O novo governo da Faixa de Gaza, medida que faz parte da próxima fase do cessar-fogo mediado pelos EUA, deve ser anunciado até ao final do ano, de acordo com fonte árabe e um diplomata ocidental.
Gaza enfrenta ofensiva terrestre, com potenciais consequências legais e humanitáriasAP Photo/Abdel Kareem Hana
A autoridade, conhecida como Conselho de Paz, que terá um conselho de supervisão liderado pelo próprio Presidente norte-americano Donald Trump, vai supervisionar a reconstrução de Gaza sob um mandato da ONU de dois anos, renovável.
O organismo incluirá cerca de uma dúzia de outros líderes do Médio Oriente e do Ocidente, adiantou um responsável árabe e o diplomata ocidental à agência Associated Press (AP), sob anonimato por não estarem autorizados a falar sobre o assunto.
Será também anunciado um comité de tecnocratas palestinianos que irá gerir o dia a dia da Gaza pós-guerra, sublinharam as duas fontes.
O diplomata ocidental, que falou à AP por telefone a partir do Cairo, disse que o anúncio sobre este assunto acontecerá provavelmente quando Trump e o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, se reunirem ainda este mês.
O acordo de cessar-fogo prevê ainda uma Força Internacional de Estabilização armada para manter a segurança e garantir o desarmamento do movimento islamita palestiniano Hamas, uma exigência fundamental de Israel.
O anúncio seria um passo significativo para a implementação do plano de 20 pontos de Trump para o território devastado pela campanha de dois anos de Israel contra o Hamas.
O frágil cessar-fogo, que entrou em vigor em 10 de outubro, foi testado por surtos de violência e acusações de violações da trégua por parte de ambos os lados.
A primeira fase do cessar-fogo está quase concluída, embora o Hamas ainda não tenha entregue os restos mortais do último refém israelita, como exige o acordo.
O responsável árabe afirmou que as negociações sobre quais os países que participarão na força internacional para Gaza ainda estão em curso, mas acrescentou que espera que o destacamento comece no primeiro trimestre de 2026.
Um responsável norte-americano apresentou um cronograma semelhante, dizendo que a presença de tropas em solo israelita poderia tornar-se realidade no início de 2026.
O portal Axios já tinha adiantado na quinta-feira a data prevista para o anúncio do novo Governo para Gaza, referindo que pode ocorrer antes do Natal.
Segundo o Axios, o Conselho de Paz terá um órgão executivo que incluirá, entre outros, o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair e os conselheiros da Casa Branca Steve Witkoff e Jared Kushner.
Sobre a FIE, o portal referiu que a Indonésia, o Azerbaijão, o Egito e a Turquia estão preparados para contribuir com tropas.
O responsável árabe disse à AP que as "conversas extensivas" começarão imediatamente com o Hamas e Israel sobre os detalhes da segunda fase, que prevê ser difícil.
Espera-se que estas conversações abordem a questão do desarmamento do Hamas, uma medida com a qual o grupo militante ainda não concordou.
O plano prevê ainda a retirada das forças israelitas da metade da Faixa de Gaza que ainda controlam, à medida que a força internacional se desloca.
O financiamento para um plano de reconstrução da Faixa de Gaza ainda não está definido. Alguns palestinianos manifestaram preocupação com a aparente ausência de uma voz palestiniana no acordo e com a falta de uma promessa firme no plano de que acabarão por conquistar um Estado.
O Governo de Netanyahu rejeita a criação de um Estado palestiniano, e o acordo mediado pelos EUA inclui apenas uma vaga disposição de que um caminho para a criação de um Estado pode ser possível se certas condições forem cumpridas.
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