Líder do PSD afirmou ter presente na sua memória a decisão que o Governo de José Sócrates tomou de nacionalizar o BPN, referindo que foi o anterior Governo PSD/CDS-PP que "teve, depois, de vender aquilo"
O líder do PSD recusou, este sábado, a nacionalização de qualquer banco "nem por 15 dias nem por três meses", lembrando o caso do BPN, que é "uma casquinha de noz ao lado do Novo Banco". "Para evitar, desde já, espíritos mais ansiosos que fiquem à espera de condicionar o PSD sobre matérias desta natureza, quero esclarecer que o PSD não dá nenhuma abertura da sua parte para nacionalizar banco nenhum, nem por 15 dias, nem três meses", afirmou Pedro Passos Coelho.
O presidente dos sociais-democratas discursava na cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos distritais do PSD de Évora, que se realizou numa unidade hoteleira do centro histórico da cidade alentejana.
Passos Coelho afirmou ter presente na sua memória a decisão que o Governo de José Sócrates tomou de nacionalizar o BPN, referindo que foi o anterior Governo PSD/CDS-PP que "teve, depois, de vender aquilo". "Ainda hoje não se sabe bem quanto terá custado a nacionalização do BPN, no mínimo sabe-se que já custou mais de 2,5 mil milhões de euros e estima-se que possa ir quase aos seis mil milhões", observou, considerando que "o BPN era uma casquinha de noz ao lado do Novo Banco".
Assinalando que dispõe apenas das informações divulgadas pela comunicação social, o líder "laranja" disse que admite que "as pessoas no PS e no Governo não estão satisfeitas com as ofertas que estão a ser feitas pelo privados e que acham que vale mais nacionalizar porque não se perde tanto".
"Se aquilo que os privados vierem a oferecer pelo Novo Banco for considerado pelo Governo insuficiente, então isso significa que o Estado está disposto a pagar mais do que eles e eu preciso de saber com base em quê, em que avaliação e quanto é que isso vai custar para o Estado e para os portugueses", adiantou.
Na semana passada, o Banco de Portugal anunciou que o fundo Lone Star é a entidade mais bem colocada para comprar o Novo Banco, convidando-o para um "aprofundamento das negociações", manifestando em seguida o Ministério das Finanças esperança de que o processo seja concluído com celeridade, tendo sido noticiada uma oferta de 750 milhões de euros com injecção de mais 750 milhões.
Passos recusa nacionalização de qualquer banco "nem por 15 dias"
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