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Os Estados Unidos têm criticado o tratamento preferencial concedido a grandes economias como a chinesa, devido ao seu estatuto de país em desenvolvimento, permite maior flexibilidade na imposição de tarifas ou na concessão de subsídios às indústrias nacionais.
A China vai abdicar do tratamento especial que recebe enquanto país em desenvolvimento nas negociações "presentes e futuras" no seio da Organização Mundial do Comércio (OMC), anunciaram hoje fontes oficiais em Pequim.
China abdica de tratamento especial na OMC após críticas dos EUAMatthias Balk/picture-alliance/dpa/AP Images
A decisão foi confirmada pelo vice-ministro do Comércio e representante para o Comércio Internacional da China, Li Chenggang, durante uma conferência de imprensa, após ter sido antecipada pelo primeiro-ministro chinês, Li Qiang, à margem da 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas.
Li Chenggang lamentou o "recente ressurgimento do protecionismo e do unilateralismo", criticando em particular "a imposição arbitrária de tarifas por parte de um certo país", numa alusão aos Estados Unidos.
Segundo Li, a "autoridade e eficácia das regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) estão a ser colocadas à prova e os interesses de um grande número de países em desenvolvimento estão a ser gravemente prejudicados".
Neste contexto, a decisão da China de renunciar ao tratamento especial que lhe cabe enquanto país em desenvolvimento "representa um passo significativo no firme compromisso do país com a defesa do sistema multilateral de comércio e a implementação ativa de iniciativas globais de desenvolvimento e governação", disse o responsável.
"Apesar disso, a China continua a ser o maior país em desenvolvimento do mundo. O seu estatuto e identidade enquanto tal não mudaram", sublinhou Li, acrescentando que Pequim "continuará a defender o sistema multilateral de comércio e a participar plena e profundamente na reforma da OMC e na adaptação das regras económicas e comerciais internacionais".
Na mesma ocasião, o diretor do Departamento de Assuntos da OMC do Ministério do Comércio Han Yong afirmou que a decisão da China "vai criar novas oportunidades e um novo impulso para a cooperação económica e comercial global".
Segundo Han, o anúncio "envia um sinal claro para que os principais países assumam as suas responsabilidades e para que todas as partes trabalhem em conjunto com solidariedade e cooperação".
"A OMC precisa urgentemente de uma reforma para desempenhar melhor o seu papel", defendeu Han, que destacou o multilateralismo como "a única opção viável para enfrentar os desafios globais".
A diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala, reagiu à decisão numa publicação na rede social X, considerando tratar-se da "culminação de muitos anos de trabalho árduo" e felicitando a China pela "iniciativa neste domínio".
Nos últimos anos, países como os Estados Unidos têm criticado o tratamento preferencial concedido a grandes economias como a chinesa, devido ao seu estatuto de país em desenvolvimento, que permite maior flexibilidade na imposição de tarifas ou na concessão de subsídios às indústrias nacionais.
O anúncio das autoridades chinesas surge num contexto de tensões comerciais crescentes a nível global, após a guerra de tarifas desencadeada pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, no passado mês de abril.
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