Antes do Mundial, as jogadoras já tinham pedido a demissão de Jorge Vilda por afetar "significativamente o seu estado emocional e a sua saúde".
A vitória da seleção espanhola feminina no mundial de futebol continua a dar que falar. Depois dopolémico beijodo presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, à jogadora Jenni Hermoso, surgem agora novos vídeos com outros protagonistas.
REUTERS/Carl Recine
Desta vez foi o selecionador nacional, Jorge Vilda, que durante um festejo foi visto a tocar de forma clara no peito esquerdo da assistente Montse Tomé.
Que tampoco pase desapercibido esto de Jorge Vilda.
Nuestra voz es mucho más poderosa que la de los nauseabundos medios protectores de toda esta insignificante purria que nos avergüenza como país. pic.twitter.com/M09h8XqhSP
Mas esta não é a primeira vez que o nome de Vilda vem ao cimo. No ano passado a Federação avançou que planeava manter o treinador no cargo equinze jogadoras da seleção espanhola renunciarampor considerarem que tal situação afetava "significativamente o seu estado emocional e a sua saúde".
A RFEF ignorou as críticas e emitiu um comunicado onde esclarecia que a escolha era das atletas que, caso "não quisessem jogar", não seriam convocadas. O documento alertava ainda para o facto de as jogadoras estarem a "cometer uma infração muito grave" que poderia ser punida entre dois a cinco anos. De mãos atadas, a maioria acabou por voltar atrás e seguir para o Mundial de Futebol.
"As jogadoras que apresentaram a sua demissão só voltarão à seleção nacional no futuro se admitirem o erro e se desculparem (…) A federação não vai permitir que os jogadores questionem a continuidade do selecionador nacional e da sua equipa técnica, uma vez que tomar essas decisões não está dentro dos seus poderes", concluíram.
Ainda assim, a decisão parece não ter agradado a todos. De acordo com a imprensa espanhola, quando o treinador discursou no cimo do autocarro da seleção, os milhares de pessoas que assistiam ao momento começaram a assobiar.
Así se escuchó el discurso de Vilda durante la fiesta de las campeonas en la Explanada de Puente del Rey.
Em Espanha as críticas aos comportamentos da equipa técnica não param. Pedro Sanchéz já se pronunciou sobre o ato de Luís Rubiales e diz que o mesmo é a prova de que Espanha "tem um longo caminho a percorrer a nível de igualdade e respeito". Já o líder do PP classificou o momento como "constrangedor" e a dirigente do Sumar fala em "assédio e agressão". Na internet muitos espanhóis falam em"atos machistas" e pedem demissões.
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