Presidente ucraniano acusou Moscovo de preparar ataque terrorista. Rússia diz que se trata de "outra mentira".
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou hoje a Rússia de preparar um "ataque terrorista" envolvendo uma fuga radioativa na central nuclear de Zaporijia, no sul da Ucrânia, ocupada pelas tropas russas.
REUTERS/Alexander Ermochenko/File Photo
"Os nossos serviços secretos obtiveram informações segundo as quais a Rússia está a considerar um cenário de um ataque terrorista na central elétrica de Zaporijia, um ataque que envolve uma libertação de radiação", disse Zelensky na rede social Telegram.
"Eles prepararam tudo para o efeito", afirmou, segundo a agência francesa AFP.
A central de Zaporijia, com seis reatores nucleares, é a maior da Europa e foi ocupada por forças russas nos primeiros dias da ofensiva militar lançada por Moscovo em 24 de fevereiro de 2022.
Zelensky advertiu que uma eventual fuga radioativa não terá consequências apenas na Ucrânia.
Disse que informou os governos da "Europa, América, China, Brasil, Índia, mundo árabe e África" sobre os alegados planos russos.
As organizações internacionais também foram informadas.
"Nunca deve haver ataques terroristas em centrais nucleares, seja onde for", afirmou, citado pela agência espanhola EFE.
Zelensky apelou à comunidade internacional para que atue preventivamente para evitar outra catástrofe como a causada pela explosão da barragem de Kakhovka (sul) em 6 de junho, que Kiev atribuiu às forças russas.
A Rússia negou qualquer envolvimento na destruição da barragem, que disse ter sido causada por bombardeamentos ucranianos. Perante as acusações de Kiev, disse tratar-se de "outra mentira", e que a central tinha sido alvo de uma visita de inspetores da Agência Internacional de Energia Atómica que consideraram as condições boas.
A destruição da barragem fez diminuir o reservatório de arrefecimentos dos reatores nucleares da central.
A central elétrica de Zaporijia tem sido repetidamente alvo de bombardeamentos atribuídos tanto a Moscovo como a Kiev, suscitando preocupações quanto à segurança.
A Rússia declarou que a central passou a pertencer-lhe por ter anexado a região de Zaporijia em setembro, juntamente com as de Donetsk, Lugansk e Kherson, depois de ter feito o mesmo à Crimeia em 2014.
A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) tem peritos em Zaporijia, tal como nas restantes três centrais nucleares ucranianas.
As quatro centrais da Ucrânia têm em conjunto 15 reatores nucleares.
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