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A melhoria da proteção das vítimas de violência doméstica nas 72 horas após uma denúncia é uma das propostas apresentadas ao Governo pela comissão técnica que estudou o problema desde março.
A melhoria da proteção das vítimas deviolência domésticanas 72 horas após uma denúncia é uma das propostas apresentadas esta sexta-feira ao Governo pela comissão técnica que estudou o problema desde março.
O relatório final da comissão técnica para a melhoria da prevenção e combate à violência doméstica destaca "a necessidade de aperfeiçoamento dos mecanismos de proteção da vítima nas 72 horas subsequentes à apresentação de queixa-crime".
Os técnicos referem que estes mecanismos passam pela elaboração de "protocolos procedimentais que harmonizem atuações e melhorem a articulação e cooperação entre forças de seguranças, magistrados e organizações não-governamentais".
O objetivo é a "obtenção de um conhecimento da situação suficiente para permitir uma primeira avaliação da sua consistência indiciária e a adoção de medidas que garantam a proteção davítimae a contenção do/a denunciado/a".
A comissão técnica salienta que se pretende uma ação "intensiva e célere", recomendando a existência de um "protocolo de atuação a respeitar imediatamente após a aquisição da notícia do crime, que defina os atos que terão de ser desenvolvidos, garantindo-se a efetiva coordenação entre as entidades que os devam praticar e que a sua execução esteja a cargo de profissionais com formação adequada".
Nesse sentido, o relatório propõe "a criação de uma rede de urgência de intervenção, que possa ser acionada 24 horas por dia, envolvendo as autoridades judiciárias, os órgãos de polícia criminal e as estruturas de apoio à vítima".
O documento, de 47 páginas, apresenta recomendações nas áreas da recolha e tratamento de dados; intervenção nas 72 horas após a apresentação dequeixae formação de profissionais.
Estes três domínios que compõem o relatório resultam do trabalho realizado pela comissão coordenada pelo procurador da República jubilado e coordenador da equipa de análise retrospetiva de homicídio em violência doméstica, Rui do Carmo, que se reuniu ao longo dos últimos três meses.
O trabalho incluiu visitas a esquadras e a casas de abrigo, encontros com vítimas e agentes de segurança, reuniões com serviços públicos e associações com intervenção no combate à violência doméstica.
A comissão técnica concluiu ainda que, embora já existam em Portugal serviços e organismos públicos que recolhem e tratam dados sobre esta temática, "a informação ainda é escassa e pouco atual, para além de restrita a um público muito específico".
Recomenda por isso que se criem condições para que haja "um repositório de dados que permita uma visão global e integrada em violência doméstica" para que seja possível cruzar informações e "conceber uma estratégia concertada para combater este tipo de criminalidade".
A comissão propõe uma base de dados intitulada "Base de Dados da Violência contra as Mulheres e Violência Doméstica", a qual deverá ser gerida pela Secretaria-Geral da Administração Interna, e as suas principais conclusões divulgadas no sítio da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.
O documento refere também que, apesar do investimento feito em formação de profissionais afetos à prevenção e combate à violência doméstica, esta mantém-se deficitária, carecendo de reforço.
A comissão foi criada em março deste ano após notícias continuadas de mortes, sobretudo de mulheres, em consequência de crimes de violência doméstica.
Vitimas de violência doméstica devem ter proteção nas 72 horas após denúncia
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