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"A disponibilidade de enfermeiros é essencial para assegurar cuidados primários e apoio domiciliários", frisa o documento, que salienta o envelhecimento da população.
Para aOCDE, Portugal precisa de maisenfermeiros, atentando ao envelhecimento da população. No relatório Economic Survey da OCDE - Portugal 2019, incluem-se previsões de que os gastos comsaúdeaumentem muito, de 5,9% do PIB em 2016 para 8,3% em 2070.
"A disponibilidade de enfermeiros é essencial para assegurar cuidados primários e apoio domiciliários", frisa o documento. "Parte da solução passa por reforçar a aposta nos cuidados primários, como foi feito noutros países da OCDE."
Mas o problema é que ainda existem poucos profissionais. "Embora tenha havido um forte aumento do número de enfermeiros nas últimas décadas em Portugal, as carências persistem", sublinha a OCDE. "O número de diplomados em enfermagem nos últimos anos tem sido baixo, refletindo em parte a redução do número de alunos aceites nos cursos de enfermagem" durante os anos da troika em Portugal.
Desde o fim de janeiro que os enfermeiros se encontram em greve nos blocos operatórios. APGRconsiderou ilícito o protesto, anunciou na sexta-feira a ministra da Saúde, Marta Temido.
Marta Temido adiantou que já homologou o "parecer complementar" da PGR e que é vinculativo, e "não é recorrível", pelo que a greve que está em curso desde 31 de janeiro "deverá ser suspensa".
A ministra, que falava em conferência de imprensa, em Lisboa, disse que "duas circunstâncias justificam" o parecer da PGR: o pré-aviso de greve "não especificava" em que moldes a paralisação se iria realizar e questões relativas ao "financiamento colaborativo que se colocam à própria greve".
O Governo pediu um parecer complementar ao Conselho Consultivo da PGR para que se pronunciasse sobre as duas greves dos enfermeiros nos blocos operatórios e que decorreram numa primeira fase entre 22 de novembro e 31 de dezembro e a que está em curso desde 31 de janeiro com término previsto a 28 de fevereiro.
Contudo, a Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) e o Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor), as duas estruturas que convocaram a greve dos enfermeiros nos blocos operatórios, disseram na sexta-feira que a paralisação vai continuar.
O Conselho de Ministros decretou em 07 de fevereiro uma requisição civil na greve dos enfermeiros em blocos operatórios em curso desde 31 de janeiro, alegando incumprimento da prestação de serviços mínimos.
A primeira "greve cirúrgica", decretada pelo Sindepor e pela APSE decorreu em blocos operatórios de cinco centros hospitalares entre 22 de novembro e 31 de dezembro de 2018, tendo levado ao adiamento de mais de 7.500 cirurgias.
São precisos mais enfermeiros em Portugal, defende a OCDE
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