O presidente do PSD defendeu que Centeno não tinha condições para continuar no Governo.
O presidente do PSD,Rui Rio, criticou hojeAntónio Costapor manterMário Centenono Governo "ainda que sem condições", e considerou que este episódio demonstra que "a força do ministro é superior à do primeiro-ministro".
"Mário Centeno não passou a ter condições para continuar. O primeiro-ministro é que assumiu que no seu Governo, ainda que sem condições, um ministro pode continuar a sê-lo, mesmo quando faltam mais de três longos anos para o fim da legislatura ...ou quando a força do ministro é superior à do primeiro-ministro", escreveu Rio, numa publicação na sua conta oficial da rede social Twitter.
Mário Centeno não passou a ter condições para continuar. O PM é que assumiu que no seu Governo, ainda que sem condições, um Ministro pode continuar a sê-lo, mesmo quando faltam mais de três longos anos para o fim da legislatura ...ou quando a força do Ministro é superior à do PM.
Mário Centeno não passou a ter condições para continuar.
O PM é que assumiu que no seu Governo, ainda que sem condições, um Ministro pode continuar a sê-lo, mesmo quando faltam mais de três longos anos para o fim da legislatura ...ou quando a força do Ministro é superior à do PM.
Na quarta-feira, o presidente do PSD defendeu que Centeno não tinha condições para continuar no Governo, considerando que o ministro das Finanças "não foi leal" ao primeiro-ministro sobre a recente injeção de dinheiro público no Novo Banco e foi alvo de "crítica pública" por parte do Presidente da República.
Na quarta-feira à noite, e depois de uma reunião entre António Costa e Mário Centeno em São Bento, o primeiro-ministro reafirmou publicamente a sua confiança pessoal e política no ministro de Estado e das Finanças.
De acordo com o comunicado divulgado pelo gabinete de António Costa, na reunião ficaram "esclarecidas as questões relativas à falha de informação atempada ao primeiro-ministro sobre a concretização do empréstimo do Estado ao Fundo de Resolução, que já estava previsto no Orçamento de Estado para 2020, que o Governo propôs e a Assembleia da República aprovou".
Na semana passada, na Assembleia da República, durante o debate quinzenal, António Costa disse à coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, que não haveria transferências para o fundo de resolução, tendo em vista a recapitalização do Novo Banco, até que a auditoria àquela instituição bancária estivesse concluída.
No dia seguinte, sexta-feira, no Porto, António Costa afirmou aos jornalistas que o Ministério das Finanças não o informara de que essa transferência tinha sido efetuada na véspera, o que o levou a pedir desculpas à coordenadora do Bloco de Esquerda pela informação errada que lhe tinha transmitido.
Perante este caso, em entrevista à TSF, o ministro de Estado e das Finanças assumiu que houve uma falha de comunicação no Governo.
Já na quarta-feira, Mário Centeno declarou que a transferência de 850 milhões de euros para o Fundo de Resolução destinado à recapitalização do Novo Banco não foi feita à revelia do primeiro-ministro.
"Não, não foi à revelia, não há nenhuma decisão do Governo que não passe por uma decisão conjunta do Conselho de Ministros", disse o ministro de Estado e das Finanças, numa audição regimental da Comissão de Orçamento e Finanças (COF) do parlamento.
Também na quarta-feira, no final de uma visita à Autoeuropa, em Palmela, o Presidente da República considerou que o primeiro-ministro "esteve muito bem" ao remeter nova transferência para o Novo Banco para depois de se conhecerem as conclusões da auditoria que abrange o período 2000-2018.
"Havendo, e bem, uma auditoria cobrindo o período até 2018 - a auditoria que eu tinha pedido há um ano - faz todo o sentido o que disse o senhor primeiro-ministro no parlamento. É que é politicamente diferente o Estado assumir responsabilidades dias antes de se conhecer as conclusões de uma auditoria, ou a auditoria ser concluída dias antes de o Estado assumir responsabilidades", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.
Rio critica Costa por manter Centeno e diz que força do ministro "é superior" à do primeiro-ministro
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