A governante defendeu que é necessário ter legislação laboral que “ajude a economia a crescer, que esteja a olhar para as relações de trabalho do século XXI".
A ministra do Trabalho considerou esta segunda-feira que o novo pacote laboral proposto pelo Governo é uma das formas de atingir a meta de salário mínimo de 1.600 euros por mês e espera retomar as negociações com espírito construtivo.
José Sena Goulão/Lusa
Em declarações aos jornalistas no Funchal, após um encontro com o presidente do Governo da Madeira (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, Rosário Palma Ramalho foi questionada sobre o retomar das negociações com a UGT (União Geral de Trabalhadores) na terça-feira, esperando haver “espírito construtivo”.
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, que esta segunda-feira de manhã já havia afirmado que o executivo liderado por Luís Montenegro rejeita voltar à “estaca zero” na reforma das leis laborais, considerou que o pacote laboral também é uma forma de atingir o ordenado mínimo de 1.600 euros por mês, mas “não sozinha”.
“A criação de riqueza em Portugal, o fomento da criação de riqueza exige um conjunto de políticas que se devem articular”, apontou.
A governante defendeu que é necessário ter legislação laboral que “ajude a economia a crescer, que esteja a olhar para as relações de trabalho do século XXI, que não continue focado no trabalho de chão de fábrica”.
Por seu turno, Miguel Albuquerque (PSD) disse ter uma “admiração pela senhora ministra”, justificando que “é uma política que toma decisões e avança para as reformas”.
“Portugal precisa de políticos com coragem, que não se deixam intimidar e, nesse sentido, eu queria prestar a minha solidariedade à ministra e dizer que nós acompanhamos esta decisão de avançar com esta reforma, que é uma reforma muito importante para a modernização do tecido produtivo, para criar um maior valor acrescentado na nossa economia e, sobretudo, para criar uma economia mais dinâmica, mais ágil e mais adequada àquilo que é o século XXI”, realçou.
“Todas as coisas mudaram, temos que acompanhar essa mudança e Portugal tem que avançar de uma vez por todas nas alterações estruturais que são fundamentais para a modernização, para o crescimento económico e para o desenvolvimento integral”, reforçou o presidente do executivo madeirense.
Na quinta-feira, realizou-se uma greve geral, a primeira convocada em Portugal pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses/Intersindical (CGTP/IN) e pela UGT, juntas, desde há 12 anos, e afetou setores como transportes, escolas, hospitais e centros de saúde, entre outras empresas privadas como a Autoeuropa.
Miguel Albuquerque afirmou, um dia antes, que a greve geral era “despropositada” face às necessidades de haver uma economia mais competitiva.
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