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Na semana passada, o executivo português ouviu os partidos com assento parlamentar sobre a possibilidade de Portugal reconhecer o Estado da Palestina na Assembleia-Geral das Nações Unidas.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, afirmou esta segunda-feira, em Londres, não ter identificado qualquer obstáculo ao reconhecimento por Portugal da Palestina como Estado e prometeu novidades para a próxima semana.
Duarte Roriz/Medialivre
"Neste momento está concluído o processo de audição dos grupos parlamentares na Assembleia da República. Terei ainda que falar mais uma vez, eu e o senhor primeiro-ministro, com o senhor Presidente da República", afirmou hoje, após um encontro com a homóloga britânica, Yvette Cooper.
Rangel adiantou que "até agora não há nenhum facto que vá interferir nesse caminho para o reconhecimento", referindo que "o processo está em andamento e terá desenvolvimentos para a semana".
O chefe da diplomacia portuguesa confirmou que este assunto foi um dos que foram discutidos durante a reunião com Yvette Cooper, pois o Reino Unido também está a ponderar reconhecer a Palestina como Estado durante a Assembleia-Geral das Nações Unidas, que se realiza no final do mês em Nova Iorque.
"Nós estivemos sempre [em] sintonia, nomeadamente com a França, o Luxemburgo e a Bélgica, ao longo deste ano e meio" e também com o Reino Unido, "a ponto de o ministro dos Negócios Estrangeiros na altura [David Lammy] nos ter informado previamente daquela que seria a decisão que o Governo inglês iria tomar no dia seguinte", adiantou.
Na semana passada, o executivo português ouviu os partidos com assento parlamentar sobre a possibilidade de Portugal reconhecer o Estado da Palestina na Assembleia-Geral das Nações Unidas.
Questionado sobre as críticas de Portugal ao ataque de Israel no Catar a 09 de setembro, matando cinco elementos do movimento islamita palestiniano Hamas e um polícia local, Rangel rejeitou acusações de dualidade de critérios.
"Se me falasse de governos anteriores, eles poderiam ser acusados disso. Este governo foi o governo que até agora mais fez pela solução dos dois Estados. Portugal foi sempre a favor da solução dos dois Estados desde que é uma democracia e até antes", argumentou.
Nesse sentido, Rangel revelou que deu instruções à delegação portuguesa na ONU para fazer uma intervenção no debate de terça-feira sobre este tema à parte da da UE para enfatizar a condenação dessa "atuação extraterritorial de Israel".
"Uma coisa é o combate ao Hamas como organização terrorista, que não há dúvidas sobre isso. Outra coisa é fazer incursão no território de um Estado que ainda por cima é um Estado mediador" das negociações de paz, justificou.
A agenda internacional dominou o encontro com Cooper, tendo sido discutidas as visitas do primeiro-ministro, Luís Montenegro, e do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, à China e Japão, e também a visita do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Reino Unido esta semana.
"É uma visita muito importante para o Reino Unido, que é um aliado tradicional e, eu diria, íntimo dos Estados Unidos, mas também é muito importante para a Europa e até para a União Europeia [e] para a NATO em geral", disse Rangel.
O ministro português espera que "na questão da Ucrânia e, eventualmente, da pressão económica a ser exercida sobre a Ucrânia, possa haver alguns resultados".
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