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Foi empregado de mesa, jornalista e assessor de vários gabinetes do Governo. Tem duas licenciaturas, um mestrado, uma pós-graduação e encontra-se a terminar um doutoramento. Agora é o mais recente furacão no epicentro da polémicas da TAP.
Entretanto, Frederico Pinheiro já se disponibilizou para ser ouvido na Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP.
Redes Sociais / LinkedIn
Mas como é que Frederico Pinheiro chegou ao Governo? O percurso foi longo e passou por diversos empregos. De acordo com a sua página pessoal do LinkedIn, a sua atividade laboral começou em 2002, altura em que trabalhou durante quatro meses como empregado de mesa num McDonald's em Guimarães. Os três anos seguintes foram passados num part-time num restaurante na mesma região.
Entre setembro de 2007 e fevereiro de 2008 trabalhou como jornalista freelancer para o desportivo Record, fazendo de seguida um estágio profissional na agência Reuters. A ligação à imprensa manteve-se durante mais uns anos, tendo passado pela Renascença e pelo Jornal SOL.
Em 2012 surgia a possibilidade de trabalhar como investigador no Rosa-Luxemburg-Stiftung, "uma das maiores instituições de educação política da República Federal da Alemanha e parte do movimento socialista democrático internacional".
De seguida, de janeiro de 2013 a março de 2014, tornou-se assessor de Política Económica e Financeira da Assembleia da República, sob o aval de Ana Drago. A deputada assinou uma carta de recomendação onde dizia ter convidado pessoalmente Frederico Pinheiro para trabalhar como colaborador do Bloco de Esquerda. Na altura garantia que o mesmo tinha "ultrapassado de forma surpreendente as expectativas".
"Ele é extraordinariamente talentoso, com um forte conhecimento de comunicação, economia e questões financeiras. O Frederico levou as suas funções sempre a sério e é apaixonado por conseguir resultados. Ele luta de forma séria por aquilo em que acredita", pode ler-se no documento publicado no LinkedIn.
Mas Ana Drago foi mais rasgada nos elogios, dizendo que o ex-assessor do Governo era uma pessoa "extremamente inteligente", capaz de "trabalhar nos mais diversos temas parlamentares" e de "estabelecer boas relações com os jornalistas".
"Eu tenho o mais profundo respeito, a nível pessoal e profissional, pelo Frederico e acredito sinceramente que ele é capaz de providenciar uma energia única, apaixonado em aprender e com grandes capacidades", concluía.
De 2014 a 2017, Frederico Pinheiro voltava ao jornalismo, na rádio pública, a Antena1, para a editoria de economia e apenas saía para fundar a Revista Manifesto. Em 2017 regressava ao Governo, como assessor do Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares onde auferia um rendimento bruto de 3.575,46€, ou seja, 2.170,70€ líquidos.
Já um perfil público publicado pelo ISCTE dá conta do seu percurso académico. Em 2008 licenciou-se em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa tendo, seis anos mais tarde, tirado um mestrado em Economia e Políticas Públicas no ISCTE. Em 2016 frequentava uma Pós-graduação em Direito Fiscal na Faculdade de Direito e, mais recentemente, voltou a licenciar-se em Economia no ISEG. Em 2024 espera concluir um doutoramento em Economia Política no ISCTE. O ex-assessor do Ministro das Infraestruturas e Habitação diz ter experiência como "analista político e consultor económico", algo que lhe deu "o privilégio de trabalhar em altos cargos, tanto no setor público como no privado".
Frederico Pinheiro garante ter uma "longa experiência em ambientes internacionais, tanto como estudante como enquanto profissional", algo que lhe permitiu "desenvolver uma perspectiva única e uma compreensão profunda do cenário económico global" pelo que garante ser capaz de trazer "uma riqueza de conhecimento e experiência".
Diz ainda ser "fluente em português, inglês e francês" e encontra-se "entusiasmado por trazer um conjunto diversificado de ferramentas para novos desafios e oportunidades".
Notícia atualizada às 16h34 de dia 2 de maio com informação acerca da disponibilidade do ex-adjunto de ser ouvido no Parlamento.
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