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Fenprof na rua a recolher postais que podem acabar no correio de Costa

12 de novembro de 2018 às 09:12
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Professores reivindicam a contagem integral do tempo de serviço congelado e ponderam enviar ao primeiro-ministro postais de apoio se o Orçamento do Estado não resolver a questão.

A Fenprof inicia esta segunda-feira nova acção para reivindicar a contagem integral do tempo de serviço congelado, recolhendo junto da população postais de apoio aos professores, que pondera enviar ao primeiro-ministro se o Orçamento do Estado não resolver a questão.

A Federação Nacional de Professores (Fenprof) vai estar hoje nas ruas e junto às escolas das capitais de distrito das regiões Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Sul com o objectivo de trazer apoio popular para a luta dos professores pela contagem integral dos nove anos, quatro meses e dois dias de tempo de serviço congelados, estando há praticamente um ano num braço-de-ferro com o Governo sobre a matéria.

Terça-feira a Fenprof marca presença nas capitais de distrito da região Norte.

Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, explicou à Lusa que o objetivo é que "fique claro que as pessoas não estão contra a luta dos professores e a consideram justa".

A Fenprof vai pedir ainda a cada professor que traga para a luta um ‘não-professor’.

O envio, ou não, dos postais ao primeiro-ministro fica dependente do que ficar decidido na versão final do Orçamento do Estado para 2019, que vai ser votada a 29 de novembro.

A Fenprof exige que o orçamento do próximo ano contabilize uma verba que, pelo menos, dê início à recuperação do tempo congelado, mas nos termos em que os sindicatos reivindicam, ou seja, os nove anos, quatro meses e dois dias.

Os sindicatos de professores rejeitam a proposta avançada unilateralmente pelo Governo de contar apenas dois anos, nove meses e 18 dias, que apenas acontecerá para cada professor no momento da sua próxima progressão de escalão.

Os professores depositam as suas esperanças no parlamento, esperando que os grupos parlamentares acolham a proposta dos sindicatos de adotar a solução encontrada na região autónoma da Madeira, que prevê a recuperação de todo o tempo, de forma faseada, até 2025, ao ritmo de cerca de um ano e meio de serviço por cada ano civil.

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