Há membros dos órgãos sociais do Chega que estiveram em partidos de extrema-direita e movimentos neonazis. E até estão a chegar centenas de militantes de extrema-direita.
Ex-membros de grupos neonazis são dirigentes do Chega
Peniche, 26 de abril de 2014. Durante uma saída precária da prisão de Alcoentre, onde cumpria uma pena de 10 anos, Mário Machado juntou-se a cerca de 50 figuras da extrema-direita portuguesa para constituir o Nova Ordem Social (NOS), o movimento neonazi que viria a liderar. E que chegou a ser mencionado num relatório da Europol sobre Portugal. Oito meses depois, Luís Filipe Graça, na qua-lidade de ex-membro do Conselho Nacional do Partido Nacional Renovador (PNR), viria a ser anunciado no primeiro site oficial do movimento como líder do núcleo de trabalho de Cascais, que tinha como objetivo a recolha de assinatura para formação de um partido. Foi a primeira formação da Nova Ordem Social, que viria a mudar ao longo dos meses após desentendimentos internos. Hoje em dia, Graça é presidente da Mesa da Convenção do partido Chega – e não é o único dentro do partido de André Ventura oriundo de movimentos e partidos de extrema-direita.
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