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O Chega não ia mudar de programa... mas agora vai mesmo

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 28 de fevereiro de 2021 às 18:00

Em 2019, Ventura só “clarificou” o programa, mas agora vai haver mexidas para a “grande reforma cívica”. Sem proibir excessos de linguagem: são “válvulas de escape”, diz o coordenador do texto.

Antes de sequer ser militante do Chega, Gabriel Mithá Ribeiro já tinha sido destacado pelo vice-presidente, Diogo Pacheco de Amorim, para uma missão no partido: fazer uma revisão do programa. Quando o analisou pela primeira vez, na qualidade de coordenador-geral do gabinete de estudos do Chega, Mithá Ribeiro encontrou um documento "difuso", feito "um bocado em cima do joelho". "Nota-se que há uma tradição de direita, mas as ideias estão difusas", concretiza à SÁBADO. Por isso, o professor universitário, investigador e vice-presidente do Chega tem desenvolvido, em conjunto com vários polos do partido, um novo programa partidário, a ser apresentado, "mais mês menos mês". "Não é bem uma revisão", garante o próprio, "é mais uma rearrumação."

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