Líder social-democrata diz que ter "postura de Estado" inclui disponibilidade para construir reformas só possíveis com consenso alargado.
O presidente doPSDencerrou, esta sexta-feira, a campanha eleitoral afirmando que "primeiro está Portugal" e não o partido, e reiterou que ter "postura de Estado" inclui disponibilidade para construir reformas só possíveis com consenso alargado.
Rui Rio, que tinha anunciado a anulação do comício de Lisboa devido à morte deFreitas do Amaral, fez hoje uma intervenção no Largo do Carmo um pouco mais curta que o habitual, mas que contou com o habitual palco, bem como com os hinos e bandeiras do partido.
Em cerca de 12 minutos, o líder do PSD procurou resumir os principais pontos do programa e quis deixar uma mensagem que não está no documento, mas diz fazer parte da "maneira de ser" do PSD, "a postura de Estado".
"Essa postura de Estado inclui também a nossa disponibilidade para com os outros construirmos e fazermos as reformas de que Portugal necessita e que só com os outros podem ser feitas", afirmou.
"Nós fazemos isto porque estamos na política para honrar aquilo que sempre tenho dito: em primeiro não é o PSD, em primeiro está Portugal", afirmou.
O líder do PSD quis terminar o discurso saudando democraticamente os seus adversários das eleições de domingo.
"Há muitas diferenças entre nós, nalguns casos gigantescas, mas eu acredito que estão todos por Portugal e por isso vamos aguardar pelo veredicto do povo, aceitá-lo democraticamente porque, como diz a canção, o povo é quem mais ordena", afirmou, repetindo uma ideia de que já tinha deixado à hora de almoço.
Referindo-se ao trabalho da campanha, Rio considerou que o PSD "fez o seu trabalho".
"Aguardamos serena e respeitosamente a decisão do povo", referiu.
No início do seu discurso, Rio fez uma homenagem a Freitas do Amaral, que faleceu na quinta-feira e a cujo velório irá depois deste comício.
O líder do PSD reiterou ter escolhido fazer o encerramento da campanha no Largo do Carmo por ser um "lugar simbólico" para Portugal, onde "voltou a renascer a democracia e a liberdade" no dia 25 de Abril.
"Ainda hoje temos de defender a liberdade do politicamente correto que muitas vezes se assume como imposição das minorias às maiorias. Continuamos a ser livres e não aceitamos a ditadura do politicamente correto", salientou.
Rio fez novo apelo contra a abstenção, não só pelo respeito pelos que lutaram pelo direito de voto, mas frisando que não votar é reforçar a atual solução governativa.
"Neste domingo, quem não votar, quem se abstiver, está no seu direito, mas tem de perceber que está a reforçar aquilo que existe. E o que existe é o PS, o PCP e o BE em maioria. Se quiserem mudança, têm de mudar o seu voto", apelou.
O líder do PSD voltou a defender que o voto no PSD "não é para a esquerda nem para a direita, é para o centro".
"O PSD é o partido do centro e o voto no centro é o voto na moderação", defendeu.
Antes, a cabeça de lista por Lisboa, Filipa Roseta, fez uma curta intervenção de três minutos para deixar uma crítica ao líder do PS, que Rui Rio não mencionou no seu discurso.
"Hoje ouvi António Costa dizer que precisava de votos para o PS ter as mãos livres. Para que é que eles querem as mãos livres?", questionou, recolhendo uma assobiadela das pessoas que preenchiam cerca de metade do Largo do Carmo.
"Em primeiro não é o PSD, em primeiro está Portugal", diz Rio no fim da campanha
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Chamar a este projeto de “corredor da paz” enquanto se inscreve o nome de Trump é uma jogada de comunicação que consolida a sua imagem como mediador global da paz.
Cuidarmos de nós não é um luxo ou um capricho. Nem é um assunto que serve apenas para uma próxima publicação numa rede social. É um compromisso com a própria saúde, com a qualidade das nossas relações e com o nosso papel na comunidade.
Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?