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No arranque dos trabalhos da reunião magna da IL, Cotrim ambiciona o Governo de Portugal. Mas com críticas: membros do Conselho Nacional do partido acusam a direção de gerir partido de forma "centralista" e iliberal.
Manuel Almeida/Lusa
Cada partido aproveita o seu congresso, a sua reunião magna, para lançar motes. No do PS, em agosto, dizia-se "No Caminho Certo"; No do Chega dizia-se… André Ventura, o deputado único e líder partidário cuja cara estava omnipresente nas imagens espalhadas em cada corredor e slideshows do partido."Se chegámos aqui, por que não conseguimos vencer o PSD?", dizia Ventura, que apontava como objetivo ser o principal concorrente à direita. Na VI convenção da Iniciativa Liberal (IL), também se aponta para o céu (ou melhor, para o Governo de Portugal). "Preparados", lê-se nos cartazes da reunião magna liberal deste fim de semana, no Centro de Congressos de Lisboa.
"Esta convenção está montada para mostrar que estamos preparados", começou João Cotrim Figueiredo, deputado único e presidente da IL, no final da manhã deste sábado. "Estamos porque temos as pessoas, organização, competência, irreverência, força das ideias cujo tempo chegou e a convicção num Portugal mais liberal", concretizou, para o júbilo dos presentes.
Apesar de não existir um culto do chefe como o de André Ventura no Chega – não se vê em lado algum a imagem de João Cotrim Figueiredo –, os militantes criticam a organização interna da IL. O primeiro a apontar isso foram dois membros do Conselho Nacional liberal: José Cardoso e Rui Malheiro. Enquanto Malheiro pediu maior transparência na escolha dos membros da comissão executiva, Cardoso afirmou que o partido está a ser gerido "de uma forma centralista, contrária ao sentido liberal". "A falta de liberdade castra a energia individual das pessoas e leva a resultados inferiores", apontou Cardoso.
Na reunião magna liberal, estão cerca de 1200 os membros, 700 presencialmente e 500 online. No foco da convenção está a moção único intitulada "Preparados. Liberalizar Portugal", de Cotrim Figueiredo, que se candidata a um segundo mandato como presidente da Comissão Executiva sem qualquer oposição interna. Para a nova direção estão como vogais Paulo Carmona, um dos fundadores do Movimento Europa e Liberdade (MEL), o professor catedrático Miguel Pina e Cunha e da advogada Ana Pedrosa-Augusto, que foi vice-presidente eleita no primeiro congresso do Aliança. Além destes nomes, ingressa também Rodrigo Saraiva, chefe de gabinete parlamentar do partido e militante número dois, Rodrigo Saraiva. Mónica Mendes Coelho e Maria Castello-Branco estão de saída.
Em dia de festa da IL, militantes criticam centralismo interno
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