Sábado – Pense por si

O retrato-robô do senhor eleitor

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 28 de janeiro de 2024 às 18:00

Os resultados de 2022 e as sondagens desde então mostram coisas que sabemos – como o domínio do PS nos reformados – e mudanças que ampliam a incerteza.

É altura de nos reconciliarmos com os pensionistas e reformados de Portugal”, escreveu Luís Montenegro na rede social X a 21 de janeiro, repetindo a mensagem da convenção da AD. A contrição, em política, não é um acaso: o PSD perdeu a quota maioritária que tinha no eleitorado mais velho após a troika e, em 2022, as pessoas com mais de 54 anos valeram perto de metade dos votos no PS. Será assim agora?

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.