Os guardas prisionais iniciam no sábado uma greve total na prisão de Alcoentre, para a qual foram decretados serviços mínimos que incluem assegurar visitas semanais e entrega de sacos de roupa, mas não o trabalho de vindimas.
Pedro Catarino
De acordo com a decisão do colégio arbitral a que a Lusa teve acesso, a greve dos guardas prisionais convocada pelo Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), que se inicia a 13 de setembro e decorre até 05 de outubro, terá serviços mínimos que incluem, ao contrário de outras paralisações noutros estabelecimentos prisionais, assegurar visitas semanais aos reclusos e a entrega de sacos de roupa.
Incluem ainda a “cantina semanal” dos reclusos, ou seja, o direito à compra de produtos e alimentos, e o direito a frequentar atividades letivas e formação.
De fora fica o trabalho de vindima neste estabelecimento prisional, responsável pela produção de vinhos vendidos comercialmente e distinguidos com prémios.
O presidente do SNCGP, Frederico Morais, disse à Lusa que a decisão do colégio arbitral não levanta problemas e congratulou-se com a decisão de não incluir o trabalho de vindima nos serviços mínimos.
Frederico Morais mostrou satisfação por a decisão do colégio arbitral, frisando que a presença de guardas para garantir a segurança do estabelecimento se deve sobrepor ao acompanhamento do trabalho das vindimas.
Recordou que ainda na quarta-feira foi detido um homem por entrar e introduzir ilegalmente na prisão de Alcoentre telemóveis, arremessados para o pátio a partir de um terreno fronteiro ao estabelecimento.
A greve que se inicia a 13 de setembro representa uma evolução da paralisação que decorria às horas extraordinárias e reivindica o pagamento das horas extraordinárias e a uniformização do cumprimento das escalas de serviço por todos os elementos da guarda prisional.
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