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Serviços prisionais admitem défice de guardas devido a greve à hora da fuga de Alcoentre

Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais recusou-se a indicar quantos profissionais se encontravam a trabalhar.

A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) admitiu esta terça-feira que, devido a uma greve às horas extraordinárias, havia um défice de guardas ao serviço quando, na segunda-feira,fugiram da prisão de Alcoentredois reclusos, já capturados.

Pedro Catarino

"A DGRSP […] reconhece que à hora que se verificou a evasão no Estabelecimento Prisional de Alcoentre havia um deficit de elementos do Corpo da Guarda Prisional ao serviço, em função da greve às horas extraordinárias que aí está a decorrer", refere, em resposta escrita à Lusa, fonte oficial do organismo.

A mesma fonte escusou-se a indicar, por razões de segurança, quantos profissionais se encontravam a trabalhar.

Dois homens portugueses, de 37 e 44 anos, fugiram pelas 18h20 de segunda-feira do Estabelecimento Prisional de Alcoentre, no concelho de Azambuja, no distrito de Lisboa, tendo sidocapturados hojepela GNR, pelas 06h40, perto de Espinheira, a cerca de quatro quilómetros da prisão.

Os dois reclusos encontram-se condenados por tráfico de droga e roubo, a penas de cinco anos e oito meses e de quatro anos e nove meses.

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