Sábado – Pense por si

Fuga de dois reclusos de Alcoentre devido a falha na vigilância, explica ministra

Lusa 08 de julho de 2025 às 20:01
As mais lidas

Segundo a ministra há fatores que levam a essa situação, como a greve em curso às horas extraordinárias, "que teve um impacto direto" na fuga, além de que há naquele estabelecimento 30 guardas em baixa médica.

A ministra da Justiça explicou esta terça-feira que afuga de dois reclusosna segunda-feira da prisão de Alcoentre se deveu a uma "falha na vigilância", por falta de guardas na torre de vigia, no pátio e a ver as câmaras de segurança.

MANUEL DE ALMEIDA/LUSA

"Do que conseguimos apurar existiu uma falha de vigilância. Confirmámos que não havia guarda na torre de vigia que tinha acesso e visibilidade para a zona da fuga, não havia nenhum guarda a seguir as câmaras de vigilância e não havia também nenhum guarda no pátio", disse Rita Alarcão Júdice aos jornalistas na tarde de hoje.

As falhas aconteceram porque não havia "recursos disponíveis" no Estabelecimento Prisional de Alcoentre naquele momento.

Segundo a ministra há fatores que levam a essa situação, como a greve em curso às horas extraordinárias, "que teve um impacto direto" na fuga, além de que há naquele estabelecimento 30 guardas em baixa médica.

Dois reclusos evadiram-se na segunda feira do estabelecimento Prisional de Alcoentre, no concelho de Azambuja, distrito de Lisboa, mas foramcapturados hoje de manhã. Os dois, de 37 e 44 anos, fugiram pelas 18h20 de segunda-feira e encontram-se condenados pelos crimes de tráfico de estupefacientes e roubo.

Artigos Relacionados
Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.