Familiares dos detidos tentaram justificar o saque, afirmando que estavam sem energia elétrica desde o dia 7 de março e que não tinham alimentos em casa.
O saque aconteceu entre a tarde e a noite de domingo, no Centro Comercial La Pirâmide, em Prados del Este, Baruta, da sudeste deCaracas, explicaram à agência Lusa residentes naquela localidade.
As detenções foram realizadas por oficiais da Polícia Municipal de Baruta, numa operação em que funcionários da Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar) usaram gás lacrimogéneo para travar o saque total do estabelecimento.
Vários dos detidos levaram produtos de primeira necessidade do interior do supermercado.
O saque foi realizado por residentes do vizinho bairro de Santa Cruz del Este, cujos familiares, ao terem conhecimento da presença da polícia, acudiram ao local para reclamar pelas detenções, enquanto tentavam obter informações.
Várias fontes dão conta de que os familiares dos detidos tentaram justificar o saque, queixando-se à polícia de que estavam sem energia elétrica desde a última quinta-feira e que não tinham alimentos em casa.
Por outro lado, também em Caracas, na noite de sábado para domingo, um grupo indeterminado de pessoas, empunhando velas, roubou vários artigos de uma sucursal da rede de supermercados Luvebras, igualmente propriedade de portugueses.
Entre os produtos roubados estão artigos de higiene pessoal, produtos básicos alimentares, água e bebidas alcoólicas.
O roubo ocorreu em La Florida (centro-leste de Caracas), com os assaltantes a aproveitarem a escuridão provocada pelo apagão que desde a passada quinta-feira afeta a Venezuela.
A Venezuela está às escuras desde a última quinta-feira, na sequência de uma avaria na central hidroelétrica de El Guri, a principal do país, que afetou ainda dois sistemas secundários e a linha central de transmissão.
Em Caracas, a eletricidade está a chegar a vários bairros, mas de forma intermitente.
O apagão afetou as comunicações fixas e móveis, os terminais de pagamentos e o acesso à Internet.
Venezuela: Mais de 50 detidos em saque a supermercado Central Madeirense
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?