Relatório acusa as forças de segurança e grupos civis armados afetos ao regime de cometerem "assassínios, desaparecimentos forçados, atos de tortura e violência sexual", antes, durante e depois das eleições.
Os protestos têm lugar depois de o Procurador-geral da Venezuela, Tareck William Saab advertir que "poderiam ser penalizados com cárcere" os cidadãos que venham a ser acusados de violência ou que recusem os resultados anunciados pelo CNE que deram a vitória de Nicolás Maduro.
Carlos de Sousa Amaro foi impedido por militares venezuelanos de visitar a comunidade lusa a 200 quilómetros de Caracas. Embaixador foi barrado por funcionários da Guarda Nacional Bolivariana por não ter "autorização especial ou convite".
Adelino Achada Ferreira foi raptado na sua residência, na noite da última quarta-feira, por vários homens armados, membros do grupo criminoso "El Cotejo".
Comerciante de 23 anos é acusado de violência sexual, agredir fisicamente e tentar assassinar a ex-namorada, que se encontra hospitalizada nos cuidados intensivos.
José Carmelo Bislick Acosta denunciou corrupção na distribuição local de combustível e também tráfico ilícito de substâncias estupefacientes e psicotrópicas no estado venezuelano de Sucre.
"Nesse grupo, havia membros da equipa de segurança de Donald Trump", afirmou Maduro numa mensagem junto do alto comando militar.
Presidente da Venezuela adiantou que o país estuda medidas para responder ao apoio dado por embaixadores de vários países da Europa a Juan Guaidó, que recentemente foram recebê-lo ao aeroporto.
O líder da oposição venezuelana disse que o tio Juan José Márquez desapareceu após de ter sido intercetado pelas autoridades aduaneiras.
Apesar das agressões, e rodeado por ‘chavistas’, Juan Guaido, conseguiu entrar numa carrinha branca, enquanto a viatura era esmurrada e golpeada.
Líder opositor e presidente do Parlamento da Venezuela defendeu que país está a aproximar-se do fim da crise político-económica e social.
Opositor está na residência do embaixador espanhol em Caracas, desde terça-feira, dia que a oposição saiu à rua para fazer cair o regime chavista.
Confrontos com forças de seguranças na tentativa de golpe de Estado contra o presidente da Venezuela já fizeram dois mortos.
Maduro e Guaidó sempre procuraram controlar os militares. O presidente interino assegura que o golpe não tem retorno. Maduro acusa um grupo pequeno de tentar provocar a queda do regime. Os confrontos rebentaram nas ruas de Caracas.
Guaidó anunciou ainda que proximamente haverá um encontro com líderes mundiais, na Venezuela, para tratar da crise no país.
Familiares dos detidos tentaram justificar o saque, afirmando que estavam sem energia elétrica desde o dia 7 de março e que não tinham alimentos em casa.
