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Trump diz que "troca de territórios" fará parte do acordo entre Rússia e Ucrânia

Ana Bela Ferreira
Ana Bela Ferreira 08 de agosto de 2025 às 22:02
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Presidente dos EUA falou na Casa Branca, quando está previsto que se encontre em breve com o presidente russo.

Donald Trump anunciou esta sexta-feira que "haverá algumas trocas de territórios para benefício das duas partes" envolvidas na guerra na Ucrânia. "Estamos a falar de um território que tem sido disputado nos últimos três anos e meio. Muitos russos morreram. Muitos ucranianos morreram", afirmou aos jornalistas o presidente dos EUA, na Casa Branca.

Trump anuncia 'troca de territórios' para acordo entre Rússia e Ucrânia
Trump anuncia "troca de territórios" para acordo entre Rússia e Ucrânia AP Photo/Mark Schiefelbein

O republicano adiantou ainda que essa era uma situação que estava a ser vista, mas também à procura de "recuperar algum território e fazer algumas trocas". "Na verdade, é complicado. Nada é fácil. É muito complicado. Mas vamos recuperar algum [território]."

O líder norte-americano deixou depois um alerta para o seu homólogo ucraniano: "Vai ter de ser preparar para assinar alguma coisa".

É expectável que Donald Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, se encontrem cara a cara na próxima semana. Uma reunião anunciada depois da visita do enviado especial de Trump a Moscovo, na sequência do ultimato americano à Rússia para um cessar-fogo e cujo prazo terminava esta sexta-feira.

Sobre este encontro, Trump adiantou que muito em breve será anunciado o local onde vai decorrer e que o mesmo irá acontecer "rapidamente". Estando apenas à espera dos procedimentos de segurança para que tal possa acontecer. Um dos locais falados para esse encontro seria o Vaticano. Trump não confirmou mas disse que a localização "vai agradar a muita gente".

O anúncio foi feito depois do presidente norte-americano ter mediado um acordo histórico entre a Arménia e o Azerbaijão.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.