27 fev 2022
27 de fevereiro de 2022 às 19:45
Quarto dia da Guerra na Ucrânia: Ponto da situação
O quarto dia da invasão russa à Ucrânia ficou marcado pela ordem de Vladimir Putin de colocar em alerta máximo as forças de dissuasão nuclear, o que motivou uma onde de condenação internacional.
Já a Ucrânia anunciou que conseguiu manter os russos fora das principais cidades.
Oficiais russos e ucranianos concordaram manter conversações, num local próximo da fronteira com a Bielorrússia.
A União Europeia e o Canadá fecharam o seu espaço aéreo a voos de companhias russas.
O Japão anunciou que se vai juntar à UE, EUA, Canadá e Reino Unido no bloqueio de alguns bancos russos ao sistema SWIFT.
A BP anunciou que vai deixar de ser acionista da companhia petrolífera russa Rosneft.
O fundo soberano da Noruega, o maior do mundo, vai vender os seus ativos russso, anunciou o primeiro-ministro.
A União Europeia anunciou mais sanções à Rússia e à Bielorrússia, aliado de Moscovo. Pela primeira vez na sua história, vai também financiar a compra de armas para a Ucrânia.
O gigante de gás russo Gazprom (controlado pelo governo) anunciou que vai continuar a exportar gás normalmente para a Europa, via Ucrânia.
As forças militares russas cercaram a segunda maior cidade ucraniana: Kharkiv.
Durante a madrugada, a Rússia atacou várias infraestruturas de gás e petróleo na Ucrânia, o que causou diversas explosões.
Pelo menos 198 ucranianos, incluindo três crianças, foram mortos, segundo os dados do Ministério da Saúde da Ucrânia. As Nações Unidas apontam para, pelo menos, 64 civis mortos, entre 240 civis feridos.
A Ucrânia está a ficar sem oxigénio para os seus hospitais, anunciou a Organização Mundial da Saúde.
Desde quinta-feira, dia da invasão russa, mais de 400 mil pessoas já fugiram da Ucrânia para escapar à guerra. Há, neste momento, filas enormes para se sair da Ucrânia junto a várias fronteiras, nomeadamente da Polónia, onde a revista SÁBADO está a acompanhar a situação.
Mais de 6.000 pessoas já foram presas na Rússia por terem participado em manifestações anti-guerra.
A Ucrânia apresentou queixa contra a Rússia no Tribunal Penal Internacional por ter acusado falsamente Kiev de genocídio.