Já chegou a Portugal o voo de repatriamento com 38 passageiros

Já chegou ao Aeroporto de Lisboa o voo de repatriamento com 38 passageiros, organizado pela embaixada portuguesa em Kiev. O avião aterrou em Portugal pouco depois das 23h.

O treinador de futebol Paulo Fonseca, um dos portugueses retidos na Ucrânia, agradeceu ao trabalho da embaixada portuguesa e aplaudiu a "forma heróica" como o povo ucraniano está a lutar contra a invasão russa.

"Obviamente foi um alívio para mim e para a minha família. Custou-me muito deixar para trás aquele povo que está a lutar de forma heróica, a forma como as pessoas estão a sofrer. Sinto-me aliviado por mim e pela minha família mas ao mesmo tempo sinto uma tristeza muito grande", disse o treinador, que acrescentou que quer voltar à Ucrânia no futuro.

Paulo Fonseca contou ainda o momento em que percebeu que tinha de fugir do país, relatando bombardeamentos em Kiev: "Tínhamos a viagem programada para as 10 horas de quinta-feira. Íamos fazer um voo com ligação à Suiça. As 4 horas da manhã começámos a sentir as bombas a cair em Kiev. Só tivemos tempo de pegar nas malas e sair para a rua. Quando chegámos à estrada principal, o trânsito era tanto que já não conseguimos sair. Ficámos no hotel do presidente do Shakthar juntamente com os jogadores do Shakhtar, falo do grupo brasileiro. O momento em que sentimos mais medo foi quando sentimos as bombas a cair perto de nós. Não nos deixou nenhuma dúvida de que a guerra tinha começado."

Zelensky pede zona de interdição de aviões russos

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou esta segunda-feira que as negociações russas estão a acontecer ao mesmo tempo que o território ucraniano é "bombardeado e cercado", uma "óbvia forma de pressão" no processo de negociação, considerou.

Numa mensagem em vídeo, Zelensky não partilhou detalhes das negociações, mas disse que não está preparado para fazer concessões.

O presidente ucraniano considera ainda que é tempo de considerar uma zona de tráfego aéreo para aviões, helicópteros ou mísseis russos, em resposta ao ataque de que a cidade de Kharkiv foi alvo no passado dia, acrescentando que a Rússia lançou 56 mísseis balísticos e 113 mísseis de cruzeiro.

"A Rússia disparou artilharia em Kharkiv hoje [segunda-feira]. Isto é claramente um crime de guerra. Uma cidade pacífica, zonas residenciais pacíficas, sem instalações militares", disse.

Zelensky disse ainda que um estado "que cometeu crimes de guerra não deve ser um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU".

Canadá entrega armas anti-tanques à Ucrânia e acaba com importação de petróleo russo

O Canadá anunciou que irá fornecer armas anti-tanques à Ucrânia e banir a importação de petróleo russo, anunciou o seu primeiro-ministro, Justin Trudeau.

"O Canadá irá continuar a manifestar apoio à defesa heróica da Ucrânia contra as forças militares russas. Anunciamos a nossa intenção de banir todas as importações de petróleo da Rússia, uma indústria que beneficiou muito o presidente Putin e os seus oligarcas", disse.

Update: We’re supplying Ukraine with anti-tank weapons systems and upgraded ammunition. This is in addition to our three previous shipments of military equipment – and it’s on top of the night vision goggles, body armour, gas masks, and helmets we announced yesterday.

Dona do Facebook restringe acesso a meios de comunicação estatais russos

A Meta, que detém o Facebook e o Instagram, anunciou que vai restringir o acesso de meios de comunicação russos como o Russia Today e o Sputnik na União Europeia, após um "número de governos europeus" ter apelado à sua suspensão, avançou o vice-presidente Nick Clegg nas redes sociais.

We have received requests from a number of Governments and the EU to take further steps in relation to Russian state controlled media. Given the exceptional nature of the current situation, we will be restricting access to RT and Sputnik across the EU at this time.

Zelensky assina decreto para permitir entrada de estrangeiros que queiram combater

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinou hoje um decreto que levanta temporariamente o requerimento de vistos para todos os estrangeiros que estejam dispostos a juntar-se à luta contra as forças russas, através da Legião de Defesa Internacional da Ucrânia.

??Zelensky signed a visa-free regime for foreign volunteers pic.twitter.com/jaczwg5YUq

Estrangeiros queixam-se de dificuldades em atravessar fronteira da Ucrânia

Devem norte-americanos preocupar-se com uma guerra nuclear? "Não", diz Joe Biden

O presidente norte-americano, Joe Biden, disse esta segunda-feira que os cidadãos dos EUA não devem estar preocupados acerca de uma possível guerra nuclear, no dia seguinte.

Questionado por uma jornalista sobre o assunto, o chefe de Estado deu uma resposta rápida, sem acrescentar mais nada: "Não."

A resposta surge após alertas de um possível uso de lixo radioativo por parte da Rússia, numa altura em que invade a Ucrânia.

— Reporter: "Should Americans be worried about nuclear war?"

President Biden: "No" pic.twitter.com/aVjS1k8Yjv

A crise humanitária na fronteira entre a Ucrânia e a Polónia

EUA expulsam 12 diplomatas russos da ONU

Os EUA ordenaram a saída de 12 diplomatas russos da ONU até ao dia 7 de março devido a questões de segurança nacional, considerando-os "persona non grata".

A medida foi anunciada em conferência de imprensa pelo embaixador da Rússia na ONU, Vassily Nebenzia, indicando que a Rússia responderá à decisão, descrevendo-a como "hostil" e uma violação dos seus compromissos como sede da Organização das Nações Unidas em Nova Iorque. 

Em resposta, o embaixador adjunto dos EUA na ONU, Richard Mills, respondeu que os diplomatas que foram convidados a sair do país desempenhavam "atividades que não estão em concordância com as suas responsabilidades e obrigações" e que a razão da sua saída deve-se a "não prejudicar a segurança nacional do país anfitrião".

Tribunal internacional vai avançar com investigação a crimes de guerra na Ucrânia

O Tribunal Penal Internacional está a preparar a aprovação para iniciar uma investigação aos alegados crimes de guerra praticados pela Rússia na invasão à Ucrânia.

Karim Khan, procurador do Tribunal Penal Internacional, mostrou a sua preocupação sobre o conflito e indicou esta segunda-feira em comunicado que o tribunal penal, sediado em Haia, nos Países Baixos, poderá investigar os alegados crimes praticados até ao momento.

"O próximo passo é avançar com o processo de solicitação e obtenção de autorização da Câmara de Instrução do Tribunal para abrir um inquérito", refere o documento, citado pelaReuters.

700 advogados oferecem ajuda pro bono a cidadãos ucranianos

Mais de 700 advogados de todo o país já se ofereceram para prestar ajuda legal "pro bono" aos cidadãos ucranianos dentro e fora de Portugal, avançou a Ordem dos Advogados. 

Saiba mais aqui

Turquia limita passagem de navios de guerra nos estreitos de Dardanelos e Bósforo

A Turquia decidiu impedir a passagem de navios de guerra nos estreitos do Bósforo e de Dardanelos. O país liderado por Recep Erdogan avisou os países junto ao Mar Negro e sem ligação ao Mar Negro. Apoia-se na Convenção de Montreaux de 1936, que permite à Turquia restringir o trânsito naval nos estreitos em tempo de guerra, mas torna possível aos navios de guerra regressar às suas bases. Pelo menos quatro navios queriam passar para o Mar Mediterrâneo e aguardavam a decisão. 

Oito países pedem adesão imediata da Ucrânia à UE

Os presidentes de oito países da Europa de Leste e central pediram aos Estados-membros da União Europeia que atribuam imediatamente o estatuto de candidato a membro da UE à Ucrânia, e que sejam abertas conversações com vista à integração. "Nós, os presidentes dos Estados-membros: Bulgária, República Checa, Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia, Eslováquia, e Eslovénia acreditamos de forma veemente que a Ucrânia merece receber uma perspetiva de adesão imediata à UE", lê-se numa declaração. 

Ministro da Defesa ucraniano promete dar dinheiro aos soldados russos que baixem as armas

O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, apelou aos soldados russos a lutar na Ucrânia e disse-lhes que seriam perdoados e receberiam compensações monetárias se baixassem as armas voluntariamente.

Turquia não abandona nem Rússia nem Ucrânia, mas limita passagem de navios russos

A Turquia não vai abandonar nem a Rússia nem a Ucrânia, defendeu o presidente turco Recep Tayyip Erdogan durante um discurso emitido na televisão, após reunir-se com o seu governo. Contudo, prometeu usar a sua autoridade sobre os estreitos que ligam o Mar Negro ao sul de forma a impedir "que a crise escale". "O ataque da Rússia às terras ucranianas" é inaceitável, afirmou, ao mesmo tempo que apoiou a luta da Ucrânia contra a Rússia. Erdogan citou um acordo de 1936 para limitar a passagem de alguns navios russos. 

EUA: Forças russas podem tornar-se mais agressivas e rodear Kiev

De acordo com uma fonte do governo norte-americano ouvida pela Reuters, as tropas russas encontram-se a cerca de 26 quilómetros do centro da cidade de Kiev e deverão proceder ao cerco da cidade. "Uma das coisas que pode derivar da resistência ucraniana é a reavaliação das tácticas [das tropas russas] e o potencial de elas serem mais agressivas e explícitas, tanto no tamanho como na escala ao atingir Kiev."

FIFA e UEFA suspendem Rússia de todas as competições

A UEFA divulgou em comunicado que todas as equipas russas, quer seleções nacionais ou clubes das ligas, serão suspensas da participação quer nas competições da UEFA, quer da FIFA, até novas informações. Além disso, a UEFA acabou com o acordo de publicidade com a gigante do gás Gazprom.

Por que é que a crise da Ucrânia é culpa do Ocidente? A explicação é de 2015

Por que é que a crise da Ucrânia é culpa do Ocidente? Foi este o mote para uma palestra, em 2015, do professor John J. Mearsheimer que, analisando a então crise na Crimeia, previu a atual guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Motivo: a excessiva aproximação ucraniana ao Ocidente. O "caminho", referiu, vai fazer com que a Ucrânia seja destruída.

O melhor caminho, defendeu John Mearsheimer, passava por reconstruir economicamente a Ucrânia e mantê-la como um país neutral, "tirando-a da competição entre a Rússia e a NATO". "O que estamos a fazer é encorajar os ucranianos a jogar duro com a Rússia, fazendo-os acreditar que farão parte do Ocidente", referiu Mearsheimer, acrescentando que os ucranianos estavam a fazer este jogo. "Se continuarem assim, o seu país será devastado", declarou em 2015.

Negociações terminaram, indica a agência RIA

As negociações entre a Rússia e a Ucrânia na região de Gomel, na Bielorrússia, terminaram, de acordo com a agência noticiosa RIA. Agora, as delegações vão regressar aos respectivos países, antes de participar numa segunda ronda de conversações. 

Zelensky pede adesão formal à UE

O presidente ucraniano assinou uma missiva onde fez um apelo formal para poder entrar na União Europeia.

@ZelenskyyUa has signed an application for EU membership. pic.twitter.com/32ZZ44P6wq

Macron voltou a falar com Putin esta segunda-feira

O presidente francês apelou a que Moscovo travasse imediatamente o ataque à Ucrânia, pedindo ainda que fossem travados todos os ataques a civis, infra-estruturas que não fossem militares e manutenção dos acessos rodoviários.

Macron mostrou-se ainda disponível para manter a linha de diálogo aberta com Putin nos próximos dias, tendo o presidente russo aceitado a oferta, avança a agênciaReuters.

De acordo com informação oficial do gabinete de Emmanuel Macron, a chamada com o presidente russo demorou cerca de uma hora e meia.

Num comunicado enviado pelo Kremlin, afirma-se que Putin disse a Macron que um acordo com a Ucrânia seria possível apenas se Kiev se mantivesse neutra, "desmilitarizada" e o controlo da Rússia sobre a Crimeia fosse formalmente reconhecido.

COI recomenda exclusão de atletas russos e bielorrussos das competições

O Comité Olímpico Internacional (COI) recomendou hoje que federações desportivas e organizadores não convidem ou permitam a participação de atletas russos ou bielorrussos em quaisquer provas internacionais.

"Para proteger a integridade das competições desportivas globais, e para a segurança de todos os participantes, o Conselho Executivo do COI recomenda que as federações internacionais e organizadores de eventos não convidem, nem permitam a participação, de atletas russos e bielorrussos, bem como de oficiais, em competições internacionais", pode ler-se em comunicado do organismo olímpico.

Suíça não acredita que Putin recorra a armas nucleares

A ministra da defesa Suíça, Viola Amherd, afirmou esta segunda-feira que o governo não acredita que Putin recorra a armas nucleares para retaliar contra as sanções.

"Estamos, claro, a olhar para todos os cenários, mas as nossas investigações indicam que é pouco provável que as armas nucleares venham a ser usados", disse a ministra citada pelo jornal The Guardian.

Lavrov não vai ao Conselho dos Direitos Humanos da ONU

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, cancelou a deslocação hoje à ONU, em Genebra, onde tem início uma sessão do Conselho dos Direitos Humanos, devido às "sanções anti-russas", anunciou a Representação Permanente russa.

"A visita do Ministro dos Negócios Estrangeiros Lavrov a Genebra para participar no Conselho dos Direitos Humanos e na Conferência sobre o Desarmamento foi cancelada", refere a mensagem divulgada nas redes sociais pela Representação russa, referindo ainda a proibição de voos comerciais russos na União Europeia.

Afinal não terminou a reunião entre a Ucrânia e a Rússia

Tinha sido dado como certo o final das conversações para a paz entre a Rússia e a Ucrânia. A agência de notícias russa Interfax citava o ministro do Interior russo, numa mensagem de Telegram.

Mas afinal, dez minutos depois corrigiu a informação para que a reunião ainda continua, segundo fontes que estarão no encontro, que prestaram declarações ao canalRossiya 24 (VGTRK).

Concluídas as negociações entre a Ucrânia e a Rússia, avança a Interfax

Estão concluídas as negociações de paz entre a Ucrânia e a Federação Russa, que tiveram lugar esta segunda-feira, na Bielorrússia, de acordo com a agência noticiosa russa Interfax que cita uma mensagem do ministro do interior russo, Anton Herashchenko.

"As negociações entre a Ucrânia e a Rússia acabaram", revelou.

União Europeia quer atribuir vistos de três anos a refugiados ucranianos

A União Europeia começou a preparar mecanismos para garantir a todos os ucranianos que fugiram da guerra o direito a trabalhar e viver nas fronteiras europeias durante três anos, de acordo com a agência Reuters.

Até ao momento, cerca de 400 mil ucranianos fugiram do país para páises da UE, referiu a Comissária Europeia dos Assuntos Internos, Ylva Johansson, que avisa que os números podem ainda aumentar significativamente: "Temos de estar preparados para recebermos milhões", avisou. 

A diretiva que espalda esta decisão de garantir vistos temporários de três anos foi desenvolvida no início da década de 90, durante a guerra dos balcãs, mas nunca foi posta em prática. 

Johansson afirmou que espera que os ministros da Administração Interna da UE aceitem que entre em vigor esta diretiva durante a reunião da próxima quinta-feira.

Companhias de 36 países só voam com autorização especial

De acordo com a TASS, os voos destes países podem operar sob uma permissão especial emitida pela Agência Federal de Transportes Aéreos ou pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.

A lista completa dos países sancionados pela Rússia

Veja a lista completa dos países cujas companhias não podem voar na Rússia, além de Portugal:
- Reino Unido
- Bulgária
- Letónia
- Lituânia
- Moldávia
- Roménia
- Estónia
- Eslovénia
- República Checa
- Polónia
- Alemanha
- Espanha
- Itália
- França
- Áustria
- Albânia
- Anguila
- Bélgica
- Ilhas Virgens Britânicas
- Hungria
- Gibraltar
- Grécia
- Dinamarca
- Gronelândia
- Ilhas Faroé
- Jersey
- Irlanda
- Islândia
- Espanha
- Canadá
- Chipre
- Luxemburgo
- Malta
- Países Baixos
- Noruega
- Finlândia
- Croácia
- Suécia

Rússia fechou o espaço aéreo a 36 países, incluindo Portugal

A Rússia encerrou o seu espaço aéreo a companhias aéreas de 36 países, incluindo nações europeias e o Canadá, avança a TASS. Entre os países atingidos, encontra-se Portugal, Reino Unido, Alemanha, França, Itália e Canadá. 

Zelensky liberta presos com experiência militar para lutarem contra russos

Volodymyr Zelensky decidiu libertar os presos com experiência militar para se juntarem à luta contra as forças russas, que há cinco dias lançaram uma ofensiva contra a Ucrânia.

"Qualquer pessoa que se possa juntar à luta contra os ocupantes o deve fazer. A decisão não foi fácil, do ponto de vista moral, mas útil do ponto de vista de nossa proteção", declarou o Presidente ucraniano.

"Sob a lei marcial, os participantes nas hostilidades, ucranianos com experiência de combate, serão libertados e poderão expiar a sua culpa nos lugares mais perigosos da guerra. A chave agora é a defesa", afirmou Zelensky.

Zelensky afirmou que em apenas quatro dias de invasão russa, dezasseis crianças ucranianas foram mortas em bombardeamentos russos e outras 45 ficaram feridas.

Marinha ucraniana confirma que soldados da Ilha Serpente estão vivos

Os soldados quedisseram ao navio de guerra russo ao largo da Ilha Serpente "Vão-se foder" foram capturados e estão vivos.

Durante vários dias acreditava-se que a ilha tinha sido bombardeada e que todos os 13 soldados ucranianos que a guardavam estavam mortos, mas a marinha ucraniana confirmou esta segunda-feira que os soldados foram feitos prisioneiros pela Rússia e que estão vivos.

A marinha ucraniana é citada pelo jornal Kyiv Independent. 

O presidente ucraniano chegou a afirmar que todos os soldados na Ilha da Serpente estavam mortos. "Todos os militares da Ilha da Serpente morreram, mas não se renderam", disse Zekesnky que anunciou que lhes iria atribuir o título de "Heróis da Ucrânia".

Câmara de Lisboa garante alimentação, alojamento e medicamentos a ucranianos

A Câmara Municipal de Lisboa vai disponibilizar apoio aos cidadãos ucranianos que estão neste momento em Portugal e às pessoas que querem sair da Ucrânia e vir para Portugal, assegurou o presidente da Câmara, Carlos Moedas. 

O autarca referiu que o primeiro passo é ajudar todos os ucranianos que já chegaram e vivem em Lisboa, mas numa segunda fase o objetivo será acolher refugiados vindos de Leste.

Os apoios serão dados a nível de alimentação, alojamento, vestuário e medicação.

Dezenas de vítimas depois de disparos russos em Kharkiv

Fontes oficiais ucranianas informam que dezenas de civis foram mortos na sequência de um bombardeamento russo, revela o jornalKyiv Independent.

Kharkiv.
Russian BM-21 Grad liberate Ukrainians from their lives and properties pic.twitter.com/dnm19eweXz

Roman Abramovich está a ajudar a mediar negociações

Orusso Roman Abramovich, dono do clube de futebol britânico Chelsea, está esta segunda-feira na Bielorrússia a ajudar nas negociações entre a Rússia e a Ucrânia, num esforço para mediar o conflito, de acordo com o jornalThe Jewish News.

Um assessor do multimilionário confirmou ao jornal israelita que a Ucrânia tinha pedido a Abramovich que ajudasse a mediar as conversações. O russo tem sido amplamente criticado por não ter condenado a invasão da Ucrânia por Moscovo. Um assessor de Roman Abromavich afirmou ao jornal britânicoThe Guardian: "Confirmo que Roman Abramovich foi contactado pelos ucranianos para apoiar um compromisso de paz e que está a desenvolver esforços nesse sentido desde então".

Banco Central da Rússia ordena que a bolsa de valores de Moscovo fique fechada

O Banco Central da Rússia ordenou que a bolsa de valores de Moscovo permanecesse fechada durante todo o dia, justificando a decisão com "a situação que está a acontecer".

O rublo sofreu uma queda vertiginosa devido às sanções impostas pela comunidade internacional.

Já começaram as negociações entre Kiev e Moscovo

Já começaram as negociações entre Kiev e Moscovo na fronteira entre a Ucrânia e a Bielorrússia, revelam os meios de comunicação bielorrussos.

O alegado objetivo das conversações é conseguir o "cessar-fogo".

Limitações de entrada na Ucrânia redobraram

A polícia polaca está a colocar entraves à entrada na Ucrânia a partir da Polónia.

O que se vê são, por isso, estradas vazias junto à fronteira e acessos.

Vaticano disponível para ajudar nas negociações

O Vaticano está disposto a ajudar nas negociações entre a Rússia e a Ucrânia, segundo o secretário de Estado e chefe da diplomacia vaticana, Pietro Parolin, numa entrevista publicada hoje em vários jornais italianos.

"A Santa Sé, que nos últimos anos tem acompanhado de forma constante, discreta e com grande atenção os acontecimentos na Ucrânia, oferecendo sua disponibilidade para facilitar o diálogo com a Rússia, está sempre pronta para ajudar as partes a retomar este caminho", disse Parolin.

As negociações entre a Rússia e a Ucrânia na fronteira ucraniano-bielorrussa começam hoje na manhã, de acordo com fontes de ambos os países citadas pelos media russos e ucranianos.

O "numero dois" do Vaticano mostrou-se "convencido de que há sempre espaço para a negociação".

"Nunca é demasiado tarde. Porque a única forma razoável e construtiva de dirimir as diferenças é através do diálogo, como não se cansa de repetir o Papa", afirmou.

Ministério da Defesa russo diz que civis podem deixar Kiev livremente

O exército russo garantiu hoje que os civis podem deixar livremente e em segurança Kiev, capital da Ucrânia, enquanto acusa as autoridades ucranianas de usá-los como escudo humano.

"Todos os civis na cidade podem deixar a capital ucraniana livremente e em segurança pela rodovia Kiev-Vassylkiv", a sudoeste da capital, disse à televisão o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, ao quinto dia da invasão do país por Moscovo.

A declaração surgiu no momento em que ocorreram combates em várias zonas da capital ucraniana, com as autoridades ucranianas a dizer que estavam a lutar contra pequenos grupos de forças russas em vários setores da capital.

Apesar das alegações militares russas de que não visava áreas povoadas, edifícios residenciais, hospitais e escolas foram atingidos em toda a Ucrânia.

Konashenkov também anunciou novas conquistas, dizendo que as tropas russas assumiram o controlo da área ao redor da unidade nuclear de Zaporizhzhia, no sul, observando que os níveis de radiação na área permanecem normais.

Sirenes soam em Kiev à hora em que estão marcadas as negociações

Voltam a soar os alertas de ataque aéreo em Kiev, apenas três horas depois de a população ter voltado a sair à rua depois do recolher obrigatório que durou 36 horas.

A população da capital ucraniana deve voltar para os abrigos subterrâneos, de acordo com o jornal Kyiv Independent.

"Salvem-se e vão embora", diz Zelensky aos soldados russos

O presidente ucraniano disse que pelo menos 16 crianças morreram na sequência da ofensiva russa, tendo 45 ficado feridas nos últimos quatro dias.

O presidente da Ucrânia dirigiu-se aos cidadãos afirmando que acredita que o seu país ssairá vitorioso do conflito. "Todos somos responsáveis pelo nosso país, pela nossa linda Ucrânia. Agora, cada um de nós é um soldado a fazer a sua parte. Estou confiante de que cada um de nós vencerá. Glória à Ucrânia", afirmou.

Zelesnky informou ainda que 4.500 soldados rusos foram mortos até esta segunda-feira. "Salvem-se e vão embora", disse Zelensky aos soldados russos.

O chefe de Estado apelou ainda à União Europeia para que permita à Ucrânia aderir rapidamente ao bloco.

New Zelensky address: "When I planned to become a president, I said that each of us is the president. Because we are all responsible for our state. For our beautiful Ukraine. And now it has happened that each of us is a warrior... And I am confident that each of us will win." pic.twitter.com/zN629XehUv

Já entraram mais de 281 mil pessoas na Polónia, vindos da Ucrânia

Desde 24 de fevereiro já entraram 281 mil ucranianos na Polónia. Este domingo foram mais de 100 mil pessoas a passarem as fronteiras entra a Polónia e a Ucrânia.

Apenas esta segunda-feira entraram mais de 28 mil pessoas na Polónia, vindos da Ucrânia, atè às 7h, apurou aSÁBADO.

Nações Unidas confirmam morte de 94 civis

A equipa de monitorização dos direitos humanos das Nações Unidas diz que confirmou a morte de 102 civis na Ucrânia, no fim de três dias de confrontos, mas acreditam que o número real possa ser "consideravelmente maior".

Delegação ucraniana já chegou à fronteira com a Bielorrússia

A Ucrânia anunciou que a sua delegação já chegou à fronteira com a Bielorrússia para começar as negociações com os representantes russos. O início das negociações estão marcadas para as 12h locais, 9h em Lisboa.

O negociador russo Vladimir Medinsky anunciou esta segunda-feira que a Rússia estará interessada em chegar a um acordo que seja favorável para as duas partes.

Os últimos acontecimentos da guerra na Ucrânia

Um breve resumo dos momentos que marcaram a madrugada ou vão marcar o dia de hoje:

- Esta segunda-feira vai ficar marcada pelo encontro entre Ucrânia e Rússia. Encontro vai aocntecer na fronteira entre a Ucrânia e a Bielorrússia;

- Continuam a ouvir-se tiros nas cidades de Kiev e Kharkiv, apesar de os ucranianos garantirem que as tropas russas estão desmoralizadas depois das consecutivas derrotas que têm sofrido às mãos dos militares ao serviço de Kiev;

- A Grécia anunciou, durante a madrugada, que ia fechar o espaço aéreo a companhias russas, juntando-se a inúmeras nações europeias e no Canadá. Um avião russo terá violado espaço aéreo canadiano, estando o caso a ser investigado;

- A economia russa levou um forte aperto depois das sanções aplicadas pela comunidade internacional. O rublo desvalorizou 27% e o preço do petróleo registou um salto. O banco central russo anunciou uma série de medidas para apoiar o mercado doméstico;

- A petroleira BP decidiu sancionar a Rússia, deixando de comprar petróleo a este produtor;

- A União Europeia vai enviar armamento para a Ucrânia, para ajudar este país a enfrentar as tropas russas;

- Ucrânia diz que já morreram 352 civis, incluindo 14 crianças, desde o início do conflito;

Mais de 400 mercenários russos na Ucrânia com ordens para assassinar Zelensky

Há mais de 400 mercenários russos na Ucrânia com ordens para assassinar o presidente Volodymyr Zelensky, avança o jornal britânicoTimes.

Informações sobre a missão dos mercenários chegaram ao governo ucraniano na manhã de sábado e, horas depois, Kiev declarou uma ordem de recolher obrigatório de 36 horas para varrer a cidade em busca de sabotadores russos.

A milícia privada chamada Grupo Wagner é dirigida por um dos aliados mais próximos do presidente Putin.

Rússia acusa Ucrânia de usar cidadãos como escudo humano

O representante permanente da Rússia nas Nações Unidas voltou a afirmar que a maior ameaça na Ucrânia atualmente não são as tropas russas, mas sim os "nacionalistas" que utilizam os civis "como reféns e escudos humanos".

"Há inúmeras evidências que provam que os nacionalistas colocaram equipamentos militares e vários lança-foguetes em áreas residenciais. É uma violação do Direito Internacional Humanitário", afirmou ainda Vasily  Nebenzya, citado pela Reuters.

Já morreram mais de 350 civis na Ucrânia, diz Kiev

O Ministério do Interior da Ucrânia disse no domingo que 352 civis ucranianos foram mortos durante a invasão russa, incluindo 14 crianças.

As autoridades ucranianas informaram ainda que se registaram pelo menos 1.684 feridos, entre os quais 116 crianças.

No comunicado do Ministério não foi indicado o número de baixas entre as forças armadas da Ucrânia.

A Rússia afirmou que as tropas têm como alvo apenas instalações militares ucranianas e disse que a população civil ucraniana não está em perigo. Moscovo não divulgou qualquer informação sobre baixas entre as tropas.

Biden fala com aliados para debater "desenvolvimentos" da guerra

O Presidente dos Estados Unidos vai manter hoje uma conversa telefónica com aliados e parceiros para debater "os desenvolvimentos" do ataque russo contra a Ucrânia e "coordenar uma resposta unida", declarou a Casa Branca.

O comunicado não precisou a identidade dos participantes, além de Joe Biden, nestas conversações, que vão decorrer às 16:15 TMG (mesma hora em Lisboa), no mesmo dia em que a Assembleia-geral da ONU vai começar a debater uma resolução de condenação da invasão da Ucrânia por Moscovo.

No domingo, os países do G7 - Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos - advertiram que iam tomar "outras medidas", em conjunto com as sanções já anunciadas, se a Rússia não parar as operações militares.

Kiev diz que travou novos avanços e que tropas russas estão desmoralizadas

O comando militar ucraniano garantiu hoje que as forças armadas do país impediram as tropas russas de avançarem para Kiev e que estas estão desmoralizadas e sofreram baixas consideráveis.

"Todas as tentativas das tropas de ocupação russas para alcançar os seus objetivos falharam", disse o comandante-chefe do exército ucraniano, Oleksandr Syrski, sobre as tentativas russas de invadir a periferia da capital.

Syrski, citado pela agência noticiosa UNIAN, salientou que "o inimigo sofreu baixas consideráveis".

"As tropas russas estão desmoralizadas e exaustas. Mostrámos que sabemos como defender a nossa casa de quem não foi convidado", disse o general.

De acordo com o exército, todos os movimentos das tropas inimigas estão sob controlo.

Rublo cai quase 30% face ao dólar

O rublo caiu 27% face ao dólar norte-americano na sequência das novas sanções impostas pelas potências internacionais a Moscovo.

Os preços das ações asiáticas caíram nas bolsas de valores em Tóquio, Hong Kong e Xangai.

Já o preço de um barril de crude WTI subiu mais de 5% nas primeiras transações, também hoje, evidenciando o nervosismo dos mercados face a uma provável crise energética, na sequência do conflito na Ucrânia.

Referendo mostra-se favorável ao fim da neutralidade nuclear da Bielorrússia

Os cidadãos bielorrussos votaram favoravelmente este domingo, em referendo, sobre alterações à Constituição que eliminam o compromisso do país como "território sem armas nucleares".